O caminho até o golpe
13.mar.64 Presidente João Goulart participa de comício na Central do Brasil, no Rio. Propostas como nacionalização das refinarias de petróleo e desapropriação de terras para reforma agrária irritam os militares
19.mar Milhares saem às ruas em SP na Marcha da Família e se manifestam contra o governo Jango
20.mar O general Castello Branco, chefe do EstadoMaior do Exército, envia circular para oficiais em que trata as ações de Jango como ameaças à Constituição
25.mar Cerca de 2.000 marinheiros e fuzileiros celebram entidade considerada ilegal. Ministro da Marinha, Sílvio Mota, deixa o governo após ser descumprida sua ordem de prisão dos revoltosos
30.mar No Automóvel Clube, no Rio, Jango volta a defender as reformas
31.mar (madrugada) O general Olímpio Mourão Filho dá início em Juiz de Fora (MG) movimentação de tropas em direção ao Rio
31.mar (por volta de 22h) Comandante do 2º Exército (SP), o general Amaury Kruel pede a Jango que rompa com nomes da esquerda. Presidente nega, e Kruel adere ao golpe
1º.abr (22h30) Após viajar do Rio a Brasília, Jango embarca para Porto Alegre. Dizendo evitar ações que levariam a derramamento de sangue, ele praticamente não oferece resistência
2.abr (madrugada) O presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, assume interinamente a Presidência
4.abr. Jango viaja ao Uruguai
9.abr. É decretado o Ato Institucional nº 1, que suspende por dez anos direitos políticos dos opositores ao regime
11.abr. Castello Branco é escolhido presidente pelo Congresso