Entenda o caso envolvendo Guedes
GPG Consultoria
Em ago.2007, empresa da qual Paulo Guedes era sócio-administrador repassou R$ 560,8 mil à Power Marketing Assessoria e Planejamento
Empresa de fachada
Segundo o MPF, a Power Marketing emitia notas fiscais frias e atuava em uma rede de lavagem de dinheiro e repasse de propina a agentes públicos. A empresa não tinha funcionários e não contratava serviços ou fazia despesas para manter suas atividades
Quase R$3mide 2005 a 2015
O esquema beneficiava o Grupo Triunfo, de acordo com o MPF. A Power Marketing recebeu R$ 2,9 mi de empresas do grupo
Fase da Lava Jato
O caso foi investigado na Operação Integração, deflagrada em fev.2018
Assessor de Beto Richa (PSDB)
O operador da Power Marketing era Carlos Felisberto Nasser. Ele trabalhava na Casa Civil do governo do PR e morreu em dez.2018
Lavagem de dinheiro
Três executivos do Triunfo foram denunciados pela
Lava Jato sob acusação de lavagem de dinheiro por meio de contratos com a Power Marketing. Outras 15 pessoas foram alvo de denúncia no âmbito da operação
De junho de 2007 a agosto de 2008
Além de sócio da GPG, Guedes era acionista e integrante do Conselho de Administração da TPI, uma das empresas do Grupo Triunfo envolvidas no esquema
Denúncia tem 138 páginas
O repasse feito pela empresa de Guedes à Power Marketing foi registrado em nota de rodapé da peça encaminhada à Justiça. Ele foi arrolado como testemunha de
Nasser, mas a defesa do réu desistiu do depoimento
Advogados negam irregularidade
Procurada, a defesa de Guedes não informou que serviços foram prestados pela Power Marketing à GPG, mas destacou a “correção da atuação” das empresas das quais o ministro foi sócio