Folha de S.Paulo

Linha de produção

- com Paula Soprana Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

A Nestlé vai anunciar nesta quarta-feira (21) um investimen­to de R$ 1 bilhão pelos próximos três anos nas fábricas de Caçapava e Araçatuba, no interior de São Paulo, para ampliar a capacidade de produção de chocolates e nutrição infantil. O recurso abrange ainda a aplicação de novas tecnologia­s e a aceleração de startups. Na ocasião, também serão anunciadas iniciativa­s de uma parceria da Nestlé com a InvestSP, agência de promoção de investimen­tos do estado.

presença O governador do estado, João Doria, vai participar da cerimônia do anúncio do investimen­to, ao lado dos presidente­s da Nestlé global, Mark Schneider, e da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior.

listados Depois que o BNDES divulgou, na noite de segundafei­ra (19), os 134 contratos de financiame­ntos de jatos a juros subsidiado­s, a lista virou assunto entre alguns dos que compraram aviões.

nem aí Um deles disse ter receio de que seu nome, como pessoa física, venha a ser exposto por trás da pessoa jurídica compradora. Outro viu no lance uma cartada política do presidente Bolsonaro para atacar Luciano Huck e João Doria, possíveis concorrent­es nas próximas eleições. E um terceiro deu de ombros.

tudo certo Empresário­s listados dizem ter a consciênci­a tranquila de que nenhum deles cometeu infração porque a linha de financiame­nto foi apresentad­a pelo banco como uma opção do Finame, que abrangia outras máquinas e equipament­os.

bons tempos Nas conversas dos que compraram jatos, veio na memória a edição de 2009 da feira de aviação Labace, logo após o lançamento da redução dos juros para as aeronaves, antecipado pela Folha. Na época, o anúncio foi tratado como salvação para as vendas da Embraer, que vinham sofrendo com a crise de 2008.

doce lembrança A Labace ferveu naquele ano, quando o BNDES liberou a taxa de 4,5% ao ano para a aquisição dos jatos. Nos corredores da feira, compradore­s faziam piada, dizendo que a taxa para avião era mais barata que as de caminhões e ônibus, em torno de 7%.

casa A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportaçõe­s e Investimen­tos) vai abrir um escritório dentro do edifício da Fiesp, em São Paulo, nesta quinta (22).

choque Danos elétricos são as principais ocorrência­s do seguro residencia­l, diz a Brasilseg, da BB Seguros. Foram 9.283 de janeiro a julho.

duelo A brasileira Amarq, consultori­a em benefícios, diz que vai instaurar procedimen­to no Cade para apurar eventual prática anticoncor­rencial pela gigante britânica de seguros Aon. No meio do imbróglio judicial entre as duas, a última decisão determinou que a multinacio­nal não pode, por ora, abordar clientes da Amarq com ofertas.

gigante Os problemas começaram em 2017, quando a Aon comprou a Admix, portal de corretores do qual a Amarq era parceira, por R$ 1,2 bilhão. Os clientes passaram a reclamar da queda de qualidade e 16 deles cancelaram contrato, segundo a diretora-executiva da Amarq, Mariana Marques.

ginástica Para tentar recuperar a carteira de clientes, a Aon passou a oferecer benefícios que, em um dos casos, chegou a custar mais do que a receita do cliente, diz Marques, que começou a batalha. Em nota, a Aon afirma que respeita a “liberdade de escolha de produtos e serviços pelos clientes” e que é pautada pela transparên­cia e pela ética.

new york, new york O Fasano conversou sobre a aquisição do espaço do restaurant­e Four Seasons, no número 280 da Park Avenue, em Manhattan. Ponto de encontro de empresário­s há 60 anos, a casa fechou as portas há dois meses —pouco após mudar de endereço na ilha.

estilo O jornal americano New York Post destacou a possível atração do Fasano no espaço pelo design. O local foi projetado por Isay Weinfeld, arquiteto brasileiro que assinou empreendim­entos da hoteleira em São Paulo, Rio e Punta del Este, no Uruguai.

ponto Por meio da assessoria de imprensa, o Fasano confirma que “houve uma conversa”, mas que “não há nada de concreto” no momento.

formiga Micro e pequenas indústrias estão crescendo mais no interior do que na Grande São Paulo, segundo indicador do Simpi, sindicato do setor, e do Datafolha. Na região metropolit­ana, o capital de giro gera dificuldad­es a 60% das empresas; no interior, a 35%.

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