Vida de imigrante
Reunidos pela Folha, estrangeiros contam como se adaptaram à rotina de São Paulo
são paulo Um sírio que fugiu da guerra em 2014 e caiu direto em um bloco de Carnaval, onde deu seu primeiro beijo. Um japonês que migrou há mais de 50 anos e gosta de sair de quimono na rua e de cantar Dorival Caymmi. Uma portuguesa que deixou seu país em crise para “viver intensamente” do outro lado do oceano. Um burquinense que não podia dançar em seu país e aqui faz aulas de samba e forró.
São alguns dos milhares de imigrantes que vivem em São Paulo e que tiveram seus depoimentos reunidos pela Folha em um especial que começa a ser publicado nesta terça (15).
Vindos de todos os continentes com as mais diversas motivações —estudo, trabalho, razões afetivas ou fuga de conflitos—, eles disseram, nas entrevistas, como é ser um estrangeiro na cidade que mais recebe imigrantes no país, o que estranharam inicialmente e como lidam hoje com o Brasil e os brasileiros.
Não há estatísticas precisas sobre o número de imigrantes que vivem atualmente em São Paulo, mas é possível ter uma ideia com base nos registros da Polícia Federal. De acordo com dados da PF citados pela prefeitura, eram mais de 360 mil até junho de 2019 —o equivalente a 3% da população da cidade. Bolivianos, portugueses, chineses, japoneses, italianos e haitianos são as principais nacionalidades.
Uma página no site da Folha reunirá os depoimentos com fotografias, vídeos e áudios dos entrevistados. Além dos seis perfis de estreia, nesta primeira semana será publicada uma nova história por dia. Depois disso, outros relatos serão adicionados semanalmente.
O link para acessar o especial é folha.com/imigrantesdesp