“A escola ajuda a entender diferentes formas de pensar”
GABRIELA WERTHEIMER, 16 anos, aluna da 3ª série do Ensino Médio
Eu estudo no Porto desde quando tinha cinco anos. Para mim, tem alguns diferenciais que me deixam feliz: muitos cursos extras, o ensino de várias línguas.
Um dos cursos extras chama Projeto Conexão que incluem videoconferências. Nele, nós conversamos com gente do mundo inteiro sobre vários temas. Na última vez, o tema que escolhemos para a conversa foi diversidade. Conseguimos ter contato com diferentes opiniões, é algo que eu não teria se tivesse aulas apenas dentro da sala.
Nós fazemos conexões com outras culturas e isso nos dá uma boa visão do mundo. Nesse projeto, já falei com gente de cinco continentes diferentes: com curdos, alemães, norteEstou -americanos, australianos, com gente de muitos países, são tantos que nem me lembro de todos!
Esse projeto é muito legal, e cada ano nós falamos sobre um tema. Teve uma vez em que escolhemos imigração. Então falamos com estudantes alemães, que nos contaram sobre a vida dos refugiados que moravam na Alemanha, como estava sendo a adaptação deles… Numa outra vez, conversamos com estudantes da Colômbia, que compartilharam com a gente como era o dia a dia deles, como era o país. Os outros estudantes também perguntam muita coisa pra gente, é um aprendizado para os dois lados.
No Porto Seguro, aprendi inglês, espanhol, alemão e porGosto tuguês. A escola sempre me ajudou muito a entender não apenas outras línguas, mas também diferentes formas de pensar.
Eu fui para a ONU, em julho, por meio do meu trabalho voluntário, a turma do Jiló, onde participei de um evento chamado Nexus Global Summit, que teve duração de três dias e pudemos discutir os problemas do mundo inteiro. O meu projeto voluntário foi convidado pela ONU por ser o único projeto com esse viés no Brasil, então houve uma seleção de todas as pessoas que se inscreveram. Fiquei uma semana em Nova York.