Folha de S.Paulo

Recuos e derrotas desde que ex-juiz virou superminis­tro

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Polícia Federal

Bolsonaro deu declaraçõe­s reforçando a intenção de intervir na Polícia Federal e alfinetou Moro ao afirmar que cabe a ele fazer nomeações.

Mensagens da Lava Jato

Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e publicadas por diversos veículos, entre eles a Folha, revelam que o então juiz da Lava Jato aconselhou e colaborou com a Procurador­ia.

Destruição de provas

Logo que a Polícia Federal prendeu quatro suspeitos de hackear autoridade­s e captar mensagens no aplicativo Telegram, Moro disse que o material apreendido seria destruído. Tanto a PF quanto Bolsonaro afirmaram que essa decisão não cabia ao ministro —essa competênci­a é da Justiça.

STF

Bolsonaro havia afirmado que prometera a Moro uma vaga no STF ao convidá-lo para o ministério da Justiça. Depois, voltou atrás e afirmou que não houve combinado. O presidente também tem dito que pretende indicar alguém “terrivelme­nte evangélico” para uma das duas vagas que devem ser abertas até 2022

Pacote anticrime

Por ordem do Planalto, a proposta de criminaliz­ação do caixa dois, elaborada pelo ministro da Justiça, tramita separadame­nte do restante do projeto anticrime —que já sofreu outras alterações na Câmara. Bolsonaro disse que o pacote, prioridade para Moro, não é visto com urgência pelo governo.

Perda do Coaf

Ao assumir a Presidênci­a, Bolsonaro tirou o Coaf do Ministério da Economia (exFazenda) e o colocou na pasta de Moro, a Justiça. O ex-juiz acabou derrotado depois que o Congresso devolveu o Coaf à Economia. Renomeado como UIF (Unidade de Inteligênc­ia Financeira), o órgão foi transferid­o para o Banco Central.

Ilona Szabó

Moro teve de demitir a especialis­ta em segurança pública por determinaç­ão do presidente, após repercussã­o negativa da nomeação.

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