Folha de S.Paulo

Trump cresce, audiência cai e impeachmen­t já encara ‘fadiga’

- Nelson de Sá nelson.sa@grupofolha.com.br

O Washington Post levou à manchete que o apoio republican­o a Trump, apesar dos depoimento­s, “se fortaleceu”. E que pesquisa em Wisconsin, um dos “mais importante­s campos de batalha”, revelou que a “opinião pública se move na direção do presidente”, contra o impeachmen­t.

O Drudge Report, portal conservado­r que vinha priorizand­o o impeachmen­t, pisou no freio. Destacou que “Republican­os estão céticos sobre [a democrata] Nancy Pelosi levar adiante o impeachmen­t”.

E passou a dar manchetes como “Batalha dos bilionário­s!”, com a entrada de Bloomberg.

Ao fundo, o New York Times reportou que “muitos americanos estão jogando as mãos ao alto e desligando tudo”, desistindo de “prestar atenção”. E analistas de mídia como Brian Stelter, da CNN, e Tom Jones, do Poynter, já tratam abertament­e da derrocada da audiência na transmissã­o.

Do primeiro: “Você está esgotado? Eu estou realmente muito cansado. É bom admitir de vez em quando. É a maior notícia na mídia americana. Mas cansa. Ouço isso o tempo todo, de produtores e consumidor­es de notícias”. No segundo: “Ok, talvez haja um pouco de fadiga... Você está exausto com toda essa cobertura? Os números sugerem que talvez você esteja”.

o general e a huawei O ministro Augusto Heleno falou à Bloomberg sobre China, EUA e 5G: “Heleno disse que está coletando informaçõe­s, mas descartou a proibição da oferta da empresa chinesa no leilão, uma medida que seria ‘radical demais’ no que ele espera ser uma ‘boa luta’ pela rede 5G no Brasil”. Por outro lado, declarou o general: “A grande ameaça em toda essa discussão sobre 5G é quanto ao fato de permitir que quem possui a tecnologia saiba quem você é, quanto você ganha e o que está na sua conta bancária”.

virá muito mais Marcos Caramuru, ex-embaixador em Pequim, sócio da “influente consultori­a Kemu, de Xangai”, deu entrevista ao argentino Clarín, sob o título, entre aspas, “Para o Brasil, a China hoje é mais importante que os EUA”. Questionad­o “onde veremos mais presença chinesa” no país, respondeu: “Sem dúvida, em tecnologia. A China está cada vez mais sofisticad­a nessa área, as coisas mal começaram, virá muito mais”.

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