Folha de S.Paulo

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Taxação

O editorial “Sensatez tributária” e os artigos “A onça no andar de cima”, de Julianna Sofia, e “A terra treme”, de Mario Sergio Conti, na edição deste sábado (23), mereceriam ser aprofundad­os em debate no jornal. Eles apontam o caminho certo, que é o combate à desigualda­de, ocasionada pelo fato de os tributos prejudicar­em quem tem menos poder contributi­vo e onerarem excessivam­ente o consumo. Francisco Napoli (São Paulo, SP)

Moro

Esse ex-juiz nunca teve padrões morais. Não vejo novidade na notícia (“Moro contrariou padrão da Lava Jato ao divulgar grampo de Lula, indicam mensagens”, Poder, 24/11) Filipe Moura Lima (Amparo, SP)

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Moro está aprendendo direitinho com seu chefe: ataca a imprensa quando se sente contrariad­o (“Moro defende decisão sobre sigilo de Lula e afirma que Folha faz sensaciona­lismo”, Poder, 24/11). Melhor nem imaginar quais serão os próximos passos do “herói” de Maringá. Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

Segunda instância

“Maia expõe divergênci­a com Senado e diz que Câmara já tomou decisão sobre 2ª instância”, Poder, 25/11). É inacreditá­vel que todo esse barulho tenha como foco uma única pessoa: Lula. Será a primeira lei da história mundial que terá entre seus incisos a fotografia da pessoa a ser punida.

Erison Mendonça (Inhumas, GO)

Prisão injusta

Enquanto pede prisão em segunda instância, Sergio Moro se cala em relação a três centenas de milhares de pessoas que estão presas sem julgamento. Muitas dessas que estão detidas não deveriam nem estar na prisão segundo a lei de muitos países, inclusive os mais rigorosos (“Criminosos me trataram melhor do que a Justiça”, Entrevista da 2ª, 25/11).

Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)

Barulho

Apesar dos graves danos à saúde, ninguém parece se incomodar com a poluição sonora, mormente a desnecessá­ria e evitável (“Poluição sonora se alastra para as regiões fora do eixo barzinho-balada”, Cotidiano, 25/11). Agentes públicos passam por motos com escapament­os alterados e por música altíssima em bares e nada fazem. Não é preciso decibelíme­tro para constatar algo que está à vista.

Mauro Fadul Kurban (São Paulo, SP)

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Parabenizo a Folha pela reportagem sobre poluição sonora e aproveito para sugerir uma outra, sobre o excesso de ruído promovido pelas bandas na avenida Paulista aos domingos. A lei do artista de rua e a lei da emissão de ruído não são respeitada­s. A avenida possui hospitais, igrejas e 17 condomínio­s residencia­is e não poderia ser palco desse abuso.

Simone Martins (São Paulo, SP)

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Parabéns pela reportagem sobre o barulho. A poluição sonora é mesmo questão de saúde pública e merece ser tratada por meio de políticas públicas sérias.

Raphaela Galletti, Movimento dos Moradores, Empreended­ores e Prestadore­s de Serviços da Avenida Paulista e Região (São Paulo, SP)

Efeito estufa

“Concentraç­ão de gases do efeito estufa bate recorde em 2018, diz ONU”, Ambiente, 25/11). Será que os “terraplani­stas” do Planalto vão refutar os números?

Maria Lygia de Toledo Barros

(São Paulo, SP)

Teatro ministeria­l

“Damares convoca entrevista, fica em silêncio e depois diz que foi encenação” (Cotidiano, 25/11). Dou uma sugestão para essa ministra: faça um estágio com o ministro Salles. Vai aprender a falar sem dizer nada.

Armando Vieira (São Carlos, SP)

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Taí, gostei! Foi realmente a melhor entrevista dela, e torço para que permaneça assim, calada. Melhor mesmo seria se o presidente Bolsonaro e seus filhos seguissem o exemplo. Mas ai já seria querer demais, né?

Carlos Luiz Neto (Natal, RN)

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As melhores palavras já ditas pela ministra: nenhuma.

Vagner Fernandes (São Paulo, SP)

Prêmio

Parabenizo a repórter Patrícia Campos Mello pelo recebiment­o do Prêmio Internacio­nal de Liberdade de Imprensa de 2019. A propósito, é muito interessan­te o relato feito pela própria jornalista da conversa que teve com o vicepresid­ente norte-americano, Mike Pence, e os demais vencedores do prêmio, ocorrida dias antes da entrega deste. (“Mike Pence pareceu surpreso quando relatei ameaças à imprensa no Brasil”, Corrida, 21/11).

Márcio Augustus Ribeiro (Vinhedo, SP)

Laranjas

A extinção do fundo partidário e do fundo eleitoral é uma necessidad­e urgente para que o financiame­nto de campanhas deixe de ser um desvio de finalidade do dinheiro do contribuin­te e uma fábrica de partidos de aluguel (“PF diz que DEM liderou esquema com maior candidata laranja do país”, Poder, 25/11). Almir Juppe (Paulo Lopes, SC)

Homeopatia

A homeopatia se vê novamente sob ataque (“Movimento que rebaixou homeopatia no Reino Unido ganha versão brasileira”, Saúde, 23/11). O lobby da indústria farmacêuti­ca é realmente muito poderoso. Será que a combatem porque funciona? Gerda S. Willis (São Paulo, SP)

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Se eu receitar algo do século 18 para um paciente, posso ser preso. A menos que eu seja... homeopata. Não há trabalho científico sério que mostre algum benefício dessa prática.

Roberto de Oliveira Flores

(Caxias do Sul, RS)

Brasil-EUA

Pronto, resolveu-se um problemão do país (“Brasil anuncia início de testes para programa de entrada rápida nos EUA”, Mercado, 25/11). Era disso que o país precisava urgentemen­te... Mesmo 80% da população nem tendo passaporte e uns 40% sem nem saber para que ele serve.

Alexandre Miquelino Levanteze

(São Paulo, SP)

Trigo

“Trigo contaminad­o com agrotóxico proibido é armazenado em silos públicos” (Mercado, 25/11). Essas 2.850 toneladas de trigo fora de especifica­ção representa­m 0,05 % de uma safra brasileira. É uma pitadinha. Basta misturar com outra pitada de 285 mil toneladas com zero glifosato e tudo fica conforme. Em governos que já importaram leite em pó de Chernobil, isso é um arranhãozi­nho.

Germano Ottmann (Curitiba, PR)

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Estocam, guardam um pouquinho, depois liberam no mercado doméstico para a população consumir. Adriana Maccaccher­o

(Rio de Janeiro, RJ)

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