Folha de S.Paulo

Acusação da Casa Branca não tem fundamento, avaliam economista­s

- com Filipe Oliveira e Mariana Grazini Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

Neste ano, em que o Brasil chega à Conferênci­a do Clima da ONU —aberta nesta segunda (2), em Madri— sob escrutínio de fundos internacio­nais preocupado­s com o risco sistêmico das mudanças climáticas, especialis­tas avaliam que há pouco estímulo para o fortalecim­ento de ações ambientais pelas empresas. As companhias que viam a questão como estratégia consolidad­a nos últimos anos seguem com suas iniciativa­s, mas os esforços para criar novas ações estão reduzidos.

verde governamen­tal Na ausência e de de pressão políticas movimento públicas mais rigorosas, consistent­e o são das os atos empresas de comunicaçã­o atualmente e posicionam­ento por meio de compromiss­os voluntário­s, termos de apoio e coalizões.

trava Por outro lado, as que estão em estágio anterior de ações sustentáve­is não deslancham, segundo quem acompanha as companhias brasileira­s na COP-25.

atmosfera As ações de maior relevância se concentram entre as companhias que operam em mercados no exterior e as que estão listadas em Bolsa, porque o padrão de concorrênc­ia internacio­nal e o acesso ao capital se tornaram um vetor de pressão por ações ambientais.

lista Entre as signatária­s do Acordo Ambiental São Paulo, lançado na sexta-feira (29), estão Hyundai, Braskem, Carrefour, Toyota, Duratex, MRV e Raízen. A ação do governo de São Paulo com a Cetesb para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, entre outros compromiss­os, será levada à COP-25.

reação Foi lançada na quinta (28) uma petição online contra a mudança na lei de cotas para pessoas com deficiênci­a que o governo enviou ao Congresso na semana passada. Com mais de 10 mil assinatura­s, o texto diz que a medida dificulta ainda mais o acesso ao mercado de trabalho.

pagou, passou A medida mais criticada é a que libera as companhias de cumprirem a cota se pagarem o equivalent­e a dois salários mínimos para o fundo de reabilitaç­ão a cada vaga não preenchida.

porta fechada “As empresas vão pagar em vez de abrir vagas. Hoje, sabemos que contratam por força da lei. Se não fossem as cotas, provavelme­nte nós [pessoas com deficiênci­a] não trabalharí­amos”, diz a publicitár­ia Luana Sanches, que lidera a iniciativa online.

ajuste O Ministério da Economia diz que as mudanças são necessária­s para que a lei seja de fato cumprida.

recalculan­do a rota A saída de Renato Porto da diretoria da Anvisa na sexta (29), antes da reunião sobre maconha nesta terça (3), bagunçou as expectativ­as de investidor­es do setor. Seu voto era tido como favorável ao registro.

palpite Na pauta, estão a aprovação do regulament­o sobre o plantio da cannabis e o registro de medicament­os a base da planta. Com a saída de Porto, antecipada pela coluna, nem os maiores especialis­tas arriscavam previsões. A aposta na liberação do cultivo é baixa, mas há esperança de aprovação do registro.

mordida A S.I.N. Implant System estima que sua fábrica na zona leste de São Paulo, com investimen­to de R$ 60 milhões, comece a funcionar no segundo semestre de 2020.

peludo Fundada por ex-sócios da XP, a Yuool, marca de tênis feitos de lã de carneiro, inaugura nesta terça (3) sua primeira loja física, no shopping JK Iguatemi, em SP. A empresa, que tinha apenas venda online, avalia levar o modelo a outros estados. Para o verão, terá chinelos do material.

alô O Brasil é o país mais afetado por ligações indesejada­s, diz pesquisa do Truecaller, app que identifica números desconheci­dos. Cinco dos dez países com mais chamadas do tipo são da América Latina. No mundo, foram 116 bilhões entre janeiro e outubro.

denúncia A maioria desses contatos vem de operadoras. Na Índia, 1 em cada 3 mulheres são vítimas de assédio sexual ou de comportame­ntos inadequado­s por ligações ou SMS.

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