Acusação da Casa Branca não tem fundamento, avaliam economistas
Neste ano, em que o Brasil chega à Conferência do Clima da ONU —aberta nesta segunda (2), em Madri— sob escrutínio de fundos internacionais preocupados com o risco sistêmico das mudanças climáticas, especialistas avaliam que há pouco estímulo para o fortalecimento de ações ambientais pelas empresas. As companhias que viam a questão como estratégia consolidada nos últimos anos seguem com suas iniciativas, mas os esforços para criar novas ações estão reduzidos.
verde governamental Na ausência e de de pressão políticas movimento públicas mais rigorosas, consistente o são das os atos empresas de comunicação atualmente e posicionamento por meio de compromissos voluntários, termos de apoio e coalizões.
trava Por outro lado, as que estão em estágio anterior de ações sustentáveis não deslancham, segundo quem acompanha as companhias brasileiras na COP-25.
atmosfera As ações de maior relevância se concentram entre as companhias que operam em mercados no exterior e as que estão listadas em Bolsa, porque o padrão de concorrência internacional e o acesso ao capital se tornaram um vetor de pressão por ações ambientais.
lista Entre as signatárias do Acordo Ambiental São Paulo, lançado na sexta-feira (29), estão Hyundai, Braskem, Carrefour, Toyota, Duratex, MRV e Raízen. A ação do governo de São Paulo com a Cetesb para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, entre outros compromissos, será levada à COP-25.
reação Foi lançada na quinta (28) uma petição online contra a mudança na lei de cotas para pessoas com deficiência que o governo enviou ao Congresso na semana passada. Com mais de 10 mil assinaturas, o texto diz que a medida dificulta ainda mais o acesso ao mercado de trabalho.
pagou, passou A medida mais criticada é a que libera as companhias de cumprirem a cota se pagarem o equivalente a dois salários mínimos para o fundo de reabilitação a cada vaga não preenchida.
porta fechada “As empresas vão pagar em vez de abrir vagas. Hoje, sabemos que contratam por força da lei. Se não fossem as cotas, provavelmente nós [pessoas com deficiência] não trabalharíamos”, diz a publicitária Luana Sanches, que lidera a iniciativa online.
ajuste O Ministério da Economia diz que as mudanças são necessárias para que a lei seja de fato cumprida.
recalculando a rota A saída de Renato Porto da diretoria da Anvisa na sexta (29), antes da reunião sobre maconha nesta terça (3), bagunçou as expectativas de investidores do setor. Seu voto era tido como favorável ao registro.
palpite Na pauta, estão a aprovação do regulamento sobre o plantio da cannabis e o registro de medicamentos a base da planta. Com a saída de Porto, antecipada pela coluna, nem os maiores especialistas arriscavam previsões. A aposta na liberação do cultivo é baixa, mas há esperança de aprovação do registro.
mordida A S.I.N. Implant System estima que sua fábrica na zona leste de São Paulo, com investimento de R$ 60 milhões, comece a funcionar no segundo semestre de 2020.
peludo Fundada por ex-sócios da XP, a Yuool, marca de tênis feitos de lã de carneiro, inaugura nesta terça (3) sua primeira loja física, no shopping JK Iguatemi, em SP. A empresa, que tinha apenas venda online, avalia levar o modelo a outros estados. Para o verão, terá chinelos do material.
alô O Brasil é o país mais afetado por ligações indesejadas, diz pesquisa do Truecaller, app que identifica números desconhecidos. Cinco dos dez países com mais chamadas do tipo são da América Latina. No mundo, foram 116 bilhões entre janeiro e outubro.
denúncia A maioria desses contatos vem de operadoras. Na Índia, 1 em cada 3 mulheres são vítimas de assédio sexual ou de comportamentos inadequados por ligações ou SMS.