Campanha de Trump negará credenciais à Bloomberg
washington | reuters A campanha de Donald Trump à reeleição anunciou nesta segunda (2) que deixará de fornecer credenciais de imprensa a jornalistas da Bloomberg News, empresa de mídia cujo proprietário é o pré-candidato democrata Michael Bloomberg.
Após o anúncio de que o empresário entraria na corrida presidencial, a agência informou que deixará de cobrir criticamente candidatos democratas —ou seja, Bloomberg e seus rivais—, mas que continuaria a reportar sobre a campanha do presidente dos EUA.
Ainda não está claro se a Casa Branca mudará a forma como se relaciona com repórteres da Bloomberg News, e o governo americano não respondeu a pedido de comentário.
Credenciais habilitam jornalistas a ter acesso facilitado a comícios e outros compromissos eleitorais. Membros
do público, por sua vez, precisam obter ingressos e enfrentar longas filas para entrar nesses eventos de campanha.
Em comunicado, Brad Parscale, gerente da campanha de Trump, justificou a decisão dizendo que a empresa “declarou seu viés abertamente”.
Ex-prefeito de Nova York, Bloomberg, anunciou no dia 24 de novembro sua candidatura à nomeação democrata para Presidência dos EUA.
Para isso, gastará US$ 100 milhões de seu próprio dinheiro em propaganda na internet para atacar Trump.
Em resposta ao anúncio da campanha à reeleição do presidente americano nesta segunda, a Bloomberg News divulgou declaração de seu editor-chefe, John Micklethwait, segundo a qual “a acusação de viés não poderia estar mais longe da verdade”.