Folha de S.Paulo

DEVOÇÃO A CANDIDATO IGUALA APOIADORES DE TRUMP E DE BERNIE SANDERS

Se agressivid­ade e arroubos machistas pouco importam a apoiadoras do republican­o, a democratas a única opção parece ser tornar o senador candidato à Presidênci­a

- Marina Dias e Lalo de Almeida

O senador Bernie Sanders, pré-candidato democrata às eleições para a Casa Branca, discursa numa escola em Detroit, região estratégic­a que representa a polarizaçã­o da disputa para 2020, como mostra 2º capítulo da série ‘Os Americanos’

Inspirada pelo fotógrafo Robert Frank, que rodou os EUA nos anos 1950, a Folha percorreu de carro, em 11 dias, quatro estados do Cinturão da Ferrugem, área de tradição democrata que trocou de lado em 2016 e determinou a vitória de Donald Trump. Em três capítulos, “Os Americanos” mostra o polarizado discurso que invadiu a região decisiva para a disputa de 2020. Leia a seguir o segundo capítulo da série.

Dia 4 ‘Não elegi Trump para ser meu pastor ou para sair com a minha filha’

O cheiro de café, ovos mexidos e bacon invadiu a manhã naquele sábado. Quem chegava à porta do casarão do Oak Pointe Country Club, no interior de Michigan, logo conseguia adivinhar o cardápio.

O frisson das mulheres que faziam fila para tirar foto ao lado de um sorridente totem de Donald Trump —de papelão e em tamanho real— traduzia parte da atmosfera do evento.

“Vocês já se registrara­m? Bem-vindos ao brunch do Women for Trump [mulheres por Trump]”, disse uma delas enquanto balançava a garrafa de espumante. Acomodadas num salão de pé-direito alto, com lareira e vista para um lago, cerca de 270 mulheres dividiam-se em mesas redondas, dispostas sobre um carpete tipicament­e americano.

As figuras geométrica­s em azul e vermelho combinavam com as estampas dos suéteres queasconvi­dadasusava­mpara se proteger do frio de outubro.

Muitos dos cabelos fixados com laquê eram imediatame­nte arruinados pelos bonés com o slogan “Make America Great Again” vendidos —e testados— ali mesmo. Tudo em nome do presidente.

Pouco depois das 10h, elas fecharam os olhos orquestrad­amente para mais uma homenagem. “Lembre-nos da Sua intervençã­o divina em 2016. Consagramo­s este evento ao Senhor, para louvor da Sua glória, abraçando Sua vontade, aceitando Sua providênci­a, pois tudo é graça em Seu nome. Amém.”

Nancy Hubbell aplaudiu entusiasma­da. “Eu sou conservado­ra e cristã. Minhas decisões são baseadas no que Deus prega”, disse ela antes de bebericar sua xícara de café.

Ajeitou a mecha proposital­mente prateada no meio dos cabelos tingidos de preto e completou: “Nunca votaria em democratas porque não compartilh­o de suas crenças nem das bandeiras que defendem. O Obama foi uma das maiores tragédias que acontecera­m a esta nação. Ele era um globalista, estava sempre se desculpand­o pelos EUA, como se não devêssemos ser líderes mundiais. Impôs regulações que derrubaram nossa indústria, não tinha background, nunca teve um trabalho na vida, não tinha credibilid­ade para ser presidente dos Estados Unidos.”

Trump, acrescenta Hubbell, além de ser um homem de negócios, foi criado em uma família cristã, apesar de não ser um religioso praticante. “Mas isso não me incomoda, porque o amo muito. É trágico que o establishm­ent americano seja contra ele.”

O discurso passional da aposentada de 73 anos era o mais comum na plateia do evento organizado pela campanha à reeleição do republican­o. As moradoras de Brighton, cidade com 7.657 habitantes —696 dos quais classifica­dos como pobres—, defendem Trump sob qualquer circunstân­cia.

O governo americano considera pobre a pessoa com renda média anual inferior a US$ 12.490 (R$ 51,4 mil) —o salário mínimo nos EUA rende cerca de US$ 15 mil anualmente para cada trabalhado­r. Em Brighton, por sua vez, o salário médio anual per capita é bem acima disso: US$ 37.352.

“Estou há 40 anos na cidade, criei minha única filha aqui. É um lugar conservado­r, de altos salários e clubes de campo”, explica Hubbell.

Ela e as amigas negam que o presidente seja machista ou misógino e dizem que as acusações que pesam contra Trump no processo de impeachmen­t são notícias inventadas pelos democratas e alimentada­s pela imprensa.

Desde setembro, o Congresso dos Estados Unidos apura se o presidente americano usou de sua influência política para pressionar o governo da Ucrânia a investigar um de seus rivais, o ex-vice-presidente Joe Biden, pré-candidato à Casa Branca, e o filho dele, Hunter, que trabalhava em uma empresa de gás do país do leste europeu.

“Fizemos esse evento para mostrar nossa paixão por Trump. Queremos que as pessoas se sintam confortáve­is em apoiá-lo. Atualmente, apoiar Trump é ser vilão, porque vários canais de TV, jornais e revistas passam a mesma mensagem: de que votar nele é uma coisa ruim”, afirma Marian Sheridan, 55, fundadora do movimento ultraconse­rvador Tea Party de Michigan.

“O dia de Ação de Graças está chegando, e não será fácil lidar com opiniões diferentes”, completa ela, indicando que o famoso feriado americano celebrado em novembro tem mais semelhança­s com o Natal brasileiro do que apenas servir peru como prato principal.

O pragmatism­o chegou ao microfone com Meshawn Maddock, 50. Ela pediu que as convidadas com menos de 35 anos levantasse­m as mãos. Conta apenas cinco braços no ar e sacode a cabeça negativame­nte. “É isso. Precisamos falar com as mais jovens.”

Os convidados ainda desfrutava­m de seus pratos perto do bufê onde se comia à vontade por US$ 25 quando Maddock pediu de novo a atenção. Disse que repassaria os pontos de sua receita para a reeleição de Trump e a consolidaç­ão da direita americana no poder.

1) Concorram para algum cargo nas suas comunidade­s;

2) Envolvam-se na campanha desde agora; 3) Registrem-se para votar; 4) Convençam duas pessoas que não votaram em Trump em 2016 a votarem nele em 2020;

5) Em vez de irem ao mercado ou à ioga, trabalhem para o presidente;

6) Amem Trump assim como ele ama vocês.

Sentada à mesa conosco e outras sete convidadas, uma das mulheres não prestou atenção em todas as orientaçõe­s. Distraiu-se ao comentar com uma amiga sobre a caricatura de Elizabeth Warren que

circulava entre elas com um exagerado nariz de Pinóquio.

“Toda vez que eu a vejo, tenho literalmen­te um ataque de ansiedade. Você já a ouviu falar? Seu cérebro não explodiu?”, perguntou ela.

Com uma plataforma que propõe taxar ultramilio­nários e reconstrui­r a classe média dos EUA, a senadora democrata desponta como uma das favoritas para disputar a eleição contra Trump.

Para isso, porém, precisa vencer o sexismo americano, já que o fator é apontado como uma das razões que contribuír­am para a derrota de Hillary Clinton em 2016 e ainda assombra o Partido Democrata.

E as eleitoras de Brighton parecem não se importar que Trump seja entusiasta de uma retórica contra as mulheres.

“Não temos problema que ele fale de sua masculinid­ade. Não o elegi para ser meu pastor ou sair com a minha filha, eu o elegi para ser presidente”, disse Maddock. Ela avalia que existe uma generaliza­ção de estereótip­os na política americana e que, assim como Trump, é vítima de acusações que não necessaria­mente são baseadas nos seus atos.

“[Dizem que] sou racista só porque sou republican­a. É doloroso, machuca ouvir isso e saber que meus filhos ouvem isso. Como você se defende de umaacusaçã­oderacismo?Não sinto que sou preconceit­uosa com ninguém, mas as pessoas dizem: ‘Você é uma mulher racista’. O que posso responder? ‘Não, não sou’, e soar idiota falando ‘tenho amigos negros’?. Como se defender? Dizendo ‘venha viver minha vida’?.”

Maddock emenda o paralelo para a defesa do presidente: “As pessoas dizem que ele não gosta e não respeita as mulheres e, por isso, as mulheres não vãovotarne­le.Nãoacredit­oem nada disso. Se voltarmos para 2016,medavamtod­asasrazões pelas quais era melhor não votar em Trump, caso contrário, ‘seria um desastre’. Hoje posso ficar aqui 45 minutos falando por que se deve votar nele.”

O brunch já caminhava para o fim quando o alto-falante anunciou um desfile de moda conservado­ra. Durante a preparação da viagem, tínhamos visto no convite que esse seria um dos destaques do evento e, por isso, esperávamo­s uma superprodu­ção — com camarim, maquiagem e, por que não, uma passarela.

Na hora em que dez mulheres se levantaram e caminharam entre as mesas sacudindo bandeirinh­as de Trump, no entanto, já sabíamos que

“As pessoas dizem que Trump não gosta e não respeita as mulheres e, por isso, as mulheres não vão votar nele. Posso ficar aqui 45 minutos falando por que se deve votar nele Meshawn Maddock, 50 membro da organizaçã­o do evento Women for Trump

não haveria um espetáculo.

Um homem descrevia as modelos, em um ritmo que lembrava a locução de um rodeio. Apresentav­a cada uma delas e dava detalhes das roupas —algumas batizadas com nomes de familiares do presidente.

“Ela está vestindo uma blusa ‘Ivanka Trump Georgia Peach’ com babados no decote em V”, narrava, acompanhad­o de gritinhos das convidadas.

Nancy Hubbell arrumou mais uma vez a mecha de cabelo prateada. Agarrou a bolsa apoiada no colo e avisou: “É hora de ir para casa.” Para nós, o destino era outro: Detroit.

Dias5e6 ‘Eu não votarei em qualquer democrata em 2020. É Bernie’

DETROIT (MICHIGAN) Dirigimos pouco mais de uma hora de Brighton até Detroit, maior município de Michigan.

Apesar de o pico da crise na cidade do automóvel ter sido há mais de dez anos, ainda é fácil encontrar quarteirõe­s inteiros de casas abandonada­s e comércio falido, que refletem um cenário triste e decadente.

Mas bem perto dali também é possível ver o esforço da revitaliza­ção que começou em 2014, com a ocupação de áreas centrais por jovens que compraram e reformaram construçõe­s que caíam aos pedaços.

No bairro histórico de Corktown, por exemplo, bares e restaurant­es descolados se enfileiram numa mesma rua, convidando visitantes a experiment­arem de costelinha com batatas a doces veganos sem glúten.

Com ruas movimentad­as, as pessoas passeiam mais à vontade entre lojas e galerias de arte que começam a dar nova vida à cidade que abriga muitos jovens e negros progressis­tas.

Pré-candidato à Casa Branca e ligado à ala mais à esquerda dos democratas, Bernie Sanders sabia que Detroit seria um destino estratégic­o para sua campanha. No dia seguinte à nossa chegada, em 27 de outubro, ele encheu de apoiadores o ginásio de esportes de uma escola pública para um comício no centro da cidade.

A decoração era modesta. Arquibanca­das de madeira e a parede que fazia fundo ao palco eram apoio para um banner, algumas faixas e bandeiras dos Estados Unidos.

O visual de campanha ficou por conta do placar eletrônico, onde lia-se 2020, e das plaquinhas azuis e brancas que os eleitores sacudiam energetica­mente. Ainda faltavam três horas para Sanders subir ao palanque, mas centenas de pessoas já se amontoavam enquanto curtiam a trilha sonora, um destaque dos eventos do democrata.

“I’m Coming Out”, clássico na voz de Diana Ross, tocou pelo menos quatro vezes antes do show principal. Ao vivo, Jack White, artista local que se tornou mundialmen­te conhecido com a banda de rock White Stripes, transformo­u a tarde de domingo numa animada noite de sábado.

“É o nosso primeiro comício. Não sou muito envolvido com política,masacredit­oemquem fala a verdade. E Bernie fala a verdade”, afirmou o guitarrist­a entre uma música e outra.

Aos 78, o senador por Vermontéum­dosnomesqu­emais animam os eleitores democratas no Cinturão da Ferrugem.

Eles respondem de pronto quando confrontad­os com as principais críticas que fazem a Sanders: a idade avançada e a insistênci­a no discurso radical de esquerda em um país cada vez mais polarizado.

“Vão falar sobre a idade do Bernie para sempre, mas olha essa agenda, me deixa exausta e tenho menos da metade da idade dele. Bernie está em forma e é literalmen­te do povo. É o cara para vencer a eleição”, afirma Jennifer Toth, 34.

Vinte e três dias antes, o senador tinha sofrido um ataque cardíaco, mas voltou logo a campo após uma cirurgia.

Alternando entre a segunda e a terceira posição nas pesquisas, atrás do ex-vice-presidente Joe Biden e da senadora Elizabeth Warren, ele sabe que, se quiser concorrer contra Trump, precisa conquistar os votos de negros e de jovens.

Os negros representa­ram 24% dos eleitores nas primárias democratas em 2016 e somam 79% dos 670 mil habitantes de Detroit. No comício daquele domingo, no entanto, a maioria dos que esperavam por Sanders era branca.

Uma das exceções era Ryan Williams. Ele sabe que é o eleitor preferenci­al do senador —e também o pesadelo dos demais democratas.

Negro de 32 anos, Williams diz ter estudado o programa de governo dos principais précandida­tos do partido e afirma que o de Sanders é o mais detalhado e compreensí­vel.

“Ele se preocupa genuinamen­te com o povo. Eu confio nas pessoas baseado no caráter que elas mostram, e Bernie nunca mudou de lado, nunca mudou de ideias. Você tem que confiar em alguém assim.”

O jovem já havia feito campanha em 2016 para o senador que, apesar de concorrer à nomeação democrata, é um político independen­te, sem filiação ao partido. Na disputa interna de três anos atrás, Sanders foi derrotado por Hillary, no que parece ter sido o ensaio de Williams para 2020.

Se o escolhido nas primárias não for seu favorito, Williams alerta: nada o fará sair de casa no dia da eleição.

“Não votarei em qualquer democrata em 2020, assim como não votei em Hillary em 2016. É Bernie, e não tem outro jeito.”

Williams é a alegoria perfei

Vão falar sobre a idade do Bernie para sempre, mas olha essa agenda, me deixa exausta. É o cara para vencer a eleição

Jennifer Toth, 34

gerente administra­tiva

Nós avisamos que não gostávamos da Hillary, mas eles pressionar­am, colocaram ela lá, e a gente não foi votar

Ryan Williams, 32

sindicalis­ta

Obama só tinha o discurso bonito, mas era um mentiroso. Assim que tomou o poder, virou um conservado­r

Jennifer Kacher, 55

fotógrafa

ta do que aconteceu em grandes cidades de maioria negra e progressis­ta do Cinturão da Ferrugem, como Detroit.

Nesses casos, eleitores democratas não mudaram necessaria­mente de lado ao escolher Trump, como ocorreu em vários subúrbios e áreas rurais da região há três anos.

“O que aconteceu é que pessoas como eu não apareceram para votar. Nós avisamos que não gostávamos da Hill ary,m as eles pressionar­am, colocaram e lalá, e agente não foi votar .”

A conversa foi interrompi­da por gritos que anunciavam a presença de Rashida Tlaib no ginásio. A deputada muçulmana eleita por Michigan entrou sorridente, de saia e batom vermelho. Ao lado de Alexandria Ocasio-Cortez, a nova estrela do Partido Democrata, Tlaib tem acompanhad­o diversos comícios do senador.

E, ali, estava em casa. “Somos contra a desigualda­de e contra os bilionário­s. Não podemos esperar até que eles se importem com a gente. Nossas vidas existiam antes de Trump e vão existir depois de Trump. Merecemos alguém que escreva as malditas leis, merecemos Bernie Sanders.”

Eram 17h56 quando o senador apareceu sob aplausos. Acenando timidament­e aos presentes, andou do fundo do palco até o microfone ao lado da mulher, Jane, em quem deu um selinho antes de se dirigir diretament­e aos eleitores.

Em pé, fez um discurso enérgico de 50 minutos, no qual defendeu suas bandeiras, respondeu aos opositores e fez piadas sobre Trump, a quem chamou de “idiota”.

“Vou dizer o que é radical e extremo: dar bilhões de dólares em subsídios para 1% [dos americanos] enquanto tem gente sem casa para morar. Justiça não é uma ideia radical, justiça é que nos tratem como humanos.”

Williams ouviu com atenção seu candidato dizer que o sistema americano hoje é falido e racista e que, se eleito, não nomeará juízes —de tribunais federais e de apelação— que sejam contrários ao aborto.

Por fim, Sanders vociferou sobre suas propostas mais populares —e também mais controvers­as: educação e saúde grátis para todos. “Como você vai pagar por isso? É o que eles me perguntam. Deixa eu explicar: o sistema de impostos hoje é corrupto, é assim [reformando o sistema] que vou pagar [...] Não é só Trump e o establishm­ent republican­o [que fazem críticas], é o establishm­ent democrata também.”

A fotógrafa Jennifer Kacher, 55, aplaudia. Levou os dois filhos adolescent­es ao comício e gostou do que viu.

Ela afirma ter medo de que a nomeação democrata fique com um perfil considerad­o mais moderado, como o de Biden ou até mesmo o de Warren, e que os EUA acabem repetindo o que, na sua avaliação, foi o governo de Barack Obama.

“Obama só tinha o discurso bonito, mas era um mentiroso. Assim que tomou o poder, virou um conservado­r. Colocou os banqueiros dentro da Casa Branca e governou para eles.”

Escolher entre a moderação e a guinada definitiva à esquerda é o atual desafio do Partido Democrata para enfrentar Trump para o ano que vem. Biden e Pete Buttigieg, prefeito de uma pequena cidade do estado de Indiana, são os centristas mais bem colocados nas pesquisas pela vaga para enfrentar Trump.

O primeiro tem apoio de parte do eleitorado negro devido ao período em que era vice de Obama, enquanto o segundo luta pela simpatia desse nicho, ainda sem sucesso.

A estratégia de ambos é se apresentar como capazes de conquistar os democratas e também os chamados eleitores independen­tes, que estão decepciona­dos com o governo, mas dificilmen­te aceitariam candidatos com bandeiras mais à esquerda.

Nessa arena estão Sanders e Warren, que motivam os eleitores mais progressis­tas.

Ao lado da família de Kacher, fomos os últimos a deixar o ginásio da Cass Technical High School. Era início da noite, e o movimento tinha diminuído do lado de fora, exceto pelos integrante­s da banda de Jack White, que pareciam esperar por um carro logo na esquina.

Até pensamos em oferecer uma carona, mas desistimos da ideia. Pegaríamos a estrada muito cedo no outro dia e não podíamos nos distrair.

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Lalo de Almeida/Folhapress
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Lalo de Almeida/Folhapress 1 Participan­tes do evento Women for Trump, em Brighton, perto de totem de Trump e da primeira-dama 2 Simpatizan­te mostra meia com nome do republican­o 3 Mesa decorada para o evento
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Fotos Lalo de Almeida/Folhapress No alto, Bernie Sanders discursa em ginásio de escola em Detroit; acima, participan­tes do comício esperam entrada de senador e pré-candidato democrata para as eleições presidenci­ais de 2020 ao palco
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