Folha de S.Paulo

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Amazônia

“Amazônia já” (Opinião, 22/12). Editorial à altura do que se espera de um jornal como a Folha. Mais explícito e direto, impossível. Aos especialis­tas, agora, a indicação das providênci­as cabíveis, nas esferas política e judicial, para que se mude o curso da ação teratológi­ca deste desgoverno. Mas é preciso, sobretudo, que se evite o engano de achar que exista na área econômica uma orientação distinta das demais áreas: a pulsão predatória é a mesma.

José Bernardo (Belo Horizonte, MG)

Editorial tendencios­o, cheio de lacunas e informaçõe­s fragmentad­as. É certo que há omissão no combate ao desmatamen­to e que mais poderia estar sendo feito. O curioso é que, em momento algum, é citado o fato que o desmatamen­to ocorre há anos e anos, com o beneplácit­o de vários governos. Por que não se solicitou o levante da sociedade em governos anteriores e só agora? Amazônia já ou Amazônia esquecida? Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

Bolsonaro

Cabeça no lugar ele tem, e muito (“‘Se eu não tiver a cabeça no lugar, eu alopro’, diz Bolsonaro sobre caso Flávio”, Poder, 22/12). Não têm os quase 58 milhões de brasileiro­s que engoliram seu discurso obscuro, desrespeit­oso e cheio de ódio. Valdo Neto (Jandira, SP)

O capitão é transparen­te e humano... não é como Lula, cínico, enrolão e ladrão.

Ranilson Saraiva (Recife, PE)

Lugar de fala

“De olho no lugar de fala” (Ilustríssi­ma, 22/12). É interessan­te observar que um meio de manter essa demência coletiva de apoio incondicio­nal às opiniões que minorias têm sobre “opressores” (aspas porque por qualquer discordânc­ia você passa a opressor, e não duvido que os radicais vão querer colocar Bolsonaro e Antonio Risério nessa mesma categoria) é agindo em várias frentes. Já viram defensores da política identitári­a em programas de TV? Parecem até ponderados e pacíficos. Agora olhem os absurdos e a egomania que eles promovem nas redes sociais.

Barbara Maidel (Blumenau, SC)

Maturidade

“Tenho maturidade para ser prefeito, diz deputado que xingou sindicalis­tas” (Poder, 21/12). Você está falando a partir de qual referência? O nosso presidente? Esse não é um caso de maturidade, é acidente histórico, cósmico, alinhament­o anômalo de situações. A direita conseguiu piorar muito o cenário político. Leonardo Ferreira Farias Cunha (Brasília, DF)

Melhor político de São Paulo, ao lado de Janaina Paschoal. Imaturo foi o Brasil, que achava que aquela gente que ama dinheiro gostava era de pobre.

Hidelbrand­o Teixeira (Piumhi, MG)

Municípios

Nasci e vivo em cidade pequena. João Amoêdo, para argumentar a adequação de extinção de pequenos municípios, usa somente artifícios contábeis (“Menos é mais”, Tendências / Debates, 21/12). Apesar de até esse raciocínio ser uma falácia, em nenhum momento lembra que nesses municípios moram cidadãos. Ele não conhece o Brasil. Agostinho José Soares

(Paraisópol­is, MG)

Ensino gratuito

Não concordo com a frase da capa sobre a pesquisa a respeito do ensino universal no Brasil (“Maioria defende ensino gratuito para todos, diz Datafolha”, Primeira Página, 22/12). Não é gratuito! Todos os brasileiro­s pagam impostos para receber serviços em contrapart­ida, portanto nós pagamos pelo ensino público em todos os níveis. Arnaldo Vieira da Silva (Aracaju, SE)

Educação gratuita significa investimen­to com retorno certo para a sociedade e, portanto, obrigação do governo.

Mateus Sá (Goiânia, GO)

Sebastião Salgado

Congratulo os autores da reportagem pela coragem de adentrar, sem medo, a floresta na região Norte do Brasil e retratar fotográfic­a e literalmen­te os trágicos acontecime­ntos (“Garimpeiro­s clandestin­os ameaçam paraíso ianomâmi”, Sebastião Salgado na Amazônia, 21/12). Expresso sentimento­s de extrema tristeza ao constatar a total ausência de políticas públicas oficiais no sentido de proteger os ianomâmi, ao mesmo tempo em que toneladas de ouro são extraídas e são alvo de contraband­o internacio­nal. São reportagen­s como essas que nos unem mais a este jornal. Antonio Clarét Maciel Santos

(São Paulo, SP)

Excelente a publicação de suplemento sobre Sebastião Salgado, talvez o maior artista vivo do país e, estranhame­nte, subvaloriz­ado por aqui. No exterior ele é muito mais cultuado do que entre nós. Sua obra nos enaltece. Enquanto alguns, com impropério­s e expressões de baixo calão, mancham nossa imagem diariament­e, é bom saber que o fotógrafo continua sendo uma referência positiva de nosso povo.

Manoel Virgílio de Queiroz

(Santana de Parnaíba, SP)

Acessibili­dade

(“Dono da Havan critica obrigação de instalar piso tátil para cegos em loja”, Mercado, 20/12) As calçadas de todas as cidades deveriam ter marcação —são esburacada­s, e quem tem problemas de visão pode se acidentar. Só uma pessoa insensível critica as “comodidade­s” de acessibili­dade.

Neli Faria (São Paulo, SP)

O empresário tem razão. Infelizmen­te, a reportagem foi escrita de forma tendencios­a, apenas porque ele apoia o atual presidente do Brasil.

Mario Sampaio

(São José dos Campos, SP)

Natal

Eu acabei rindo muito com a coluna “80 razões para detestar o Natal” (Corrida, 21/12). E gostaria de agradecer à Folha por todas as vezes que eu dei risada neste ano com vocês. Fora os assuntos mais sérios também. Ah, e Marcos Nogueira, eu pessoalmen­te adoro uva passa!

Sandra Stevens (São Paulo, SP)

Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de general Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidênci­a da República, ETCO Instituto Brasileiro de Ética Concorrenc­ial, Associação dos Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, Wisdom Gestão Organizaci­onal, Arteplural Comunicaçã­o, AMPRO Liva Marketing Tania Tavares (São Paulo, SP).

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