Candidatos democratas defendem suas teses de elegibilidade em debate
Como se apresentam os 5 homens e 2 mulheres que tentam tirar Donald Trump da Casa Branca
WASHINGTON | THE NEW YORK TIMES A senadora Elizabeth Warren afirmou que os democratas derrotariam o presidente Donald Trump se “traçassem uma nítida distinção” com o que ela chamou de corrupção do governo —e sugeriu que a ampla angariação de fundos do prefeito Pete Buttigieg minaria sua capacidade de fazer isso. Buttigieg disse que seu partido mal pode se dar ao luxo de aceitar tais “testes de pureza” em uma disputa contra Trump.
E a senadora Amy Klobuchar foi ainda menos sutil, citando repetidamente suas raízes interioranas para argumentar que os democratas só poderiam ganhar se colocassem alguém do meio-oeste do país como ela “na cabeça da chapa”, lembrando que Buttigieg foi solidamente derrotado em sua única disputa estadual, em Indiana.
Em Washington, aqueles que fazem da política uma vocação ou uma distração estavam consumidos na semana passada pelo impeachment de Trump, aprovado na quarta-feira (18) e que marcou um “I” escarlate no mandato do republicano. Mas, no dia seguinte, do outro lado do país, no palco do debate democrata em Los Angeles, os candidatos circulavam em torno de uma vogal diferente e de uma palavra diferente —a palavra “E”. Como em: “elegibilidade”.
Ou melhor, qual dos possíveis candidatos pode expulsar Trump da Casa Branca no próximo ano, agora que está claro que os senadores republicanos não darão os votos para condená-lo.
Não é que os eleitores e candidatos democratas estivessem ignorando esse assunto de difícil consenso. A questão de quem tem a melhor chance de vencer Trump paira sobre a primária desde o início.
A parte complicada de convencer o eleitorado democrata, obviamente, é que diferentes candidatos estão oferecendo visões muito divergentes de como fazer isso.
Veja abaixo como os cinco homens e duas mulheres que se qualificaram para o debate defenderam sua tese de elegibilidade durante quase duas horas e meia na quinta-feira (19) à noite, no palco da Universidade Loyola Marymount.