Folha de S.Paulo

Estado da educação

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Maioria de medidas anunciadas só terá ações efetivas a partir de 2020

ALFABETIZA­ÇÃO

Prioridade da gestão, a implementa­ção da nova política nacional é uma incógnita. Três ações foram tomadas: decreto que prioriza método fônico, lançamento de caderno com as premissas da política e projeto para pais lerem para os filhos.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Não foi apresentad­o projeto para creche e pré-escola.

ENSINO TÉCNICO

O projeto Novos Caminhos, promete criar 1,5 milhão de vagas no ensino técnico profission­alizante até 2023, mas depende de ação estados, municípios e escolas privadas.

ESCOLA CÍVICO-MILITAR

Plano visa converter 54 unidades para o modelo cívico-militares em 2020, com atuação de oficiais.

Sem adesão de vários estados, mais da metade do orçamento, de R$ 54 milhões, vai para pagar militares.

TEMPO INTEGRAL

Projeto Educação em Prática, anunciado em novembro, prevê usar espaços ociosos em faculdades privadas para ampliar a carga horária de estudantes de escolas públicas. A ideia é do setor privado, que receberá bônus na avaliação de faculdades.

ENEM

Transcorre­u bem. O governo promoveu varredura ideológica no banco de questões, mas não divulgou o que descartou. Em 2020, começará o projetopil­oto do Enem digital.

ENSINO SUPERIOR

Criticadas pelo ministro, universida­des federais sofreram bloqueio de recursos até outubro. A aposta é o Future-se, que prevê fomentar o financiame­nto privado e a atuação de organizaçõ­es sociais, mas o plano não chegou ao Congresso.

PESQUISA

Governo cortou 7.590 bolsas da Capes, ou 8% do total.

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