Folha de S.Paulo

Empresas simples de crédito chegam a 538 em nove meses

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são paulo O número de Empresas Simples de Crédito (ESC) criadas entre abril e dezembro deste ano chegou a 538, segundo levantamen­to realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

A quantidade superou a expectativ­a da instituiçã­o, que agora prevê a criação de mil desses negócios em 2020.

A lei que criou essa figura jurídica da ESC, sancionada em abril deste ano, tem o objetivo de tornar mais barato o crédito para micro e pequenas empresas (MPE) e microempre­endedores individuai­s (MEI).

Essas empresas atuam em operações de empréstimo, financiame­nto e desconto de títulos de crédito.

A estimativa do Sebrae é que a criação da ESC injete cerca de R$ 20 bilhões por ano na economia do país.

Hoje, o capital total das empresas dessa natureza soma mais de R$ 232 milhões, segundo a pesquisa.

A média de cada uma delas fica em torno de R$ 434 mil, e o aporte mais frequente é de R$ 100 mil. Até agora, o maior capital de uma Empresa Simples de Crédito está em R$ 10 milhões.

A pesquisa do Sebrae também mostra que, desde que a lei foi sancionada, 64 empresas migraram suas atividades para a nova figura jurídica.

Boa parte desse grupo que migrou é ligada ao factoring, um conjunto de serviços de fomento mercantil voltados a micro e pequenas empresas.

Segundo o levantamen­to, o estado de São Paulo lidera o ranking de empresas simples de crédito, com 187 delas registrada­s e um capital de R$ 80,7 milhões. O Paraná aparece em segundo lugar, com 47 empresas e R$ 20,4 milhões de capital total.

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