Folha de S.Paulo

O COPO DO MUNDO É NOSSO

Paulistano pode provar cervejas estrangeir­as recém-saídas da torneira

- Sandro Macedo

Primeiro, veio o boom da importação, com vários rótulos de diferentes países chegando a São Paulo e ampliando a oferta de locais para além dos pubs. Depois, a turma daqui se desembesto­u a criar as cervejas locais, inspiradas nas diferentes escolas do mundo e dando o toque brasileiro —já ultrapassa­mos a quantidade de mil cervejaria­s.

Agora, é possível dizer que estamos na terceira onda, na qual cervejaria­s apostam nos brewpubs, casas que fabricam a própria cerveja e oferecem o líquido o mais fresco possível. E não são apenas as micros da região.

Um exemplo é a Greenhouse, endereço paulistano da belga Hoegaarden. Se você quer tomar a witbier recém-saída da torneira de Hoegaarden, esse é o melhor lugar da cidade e do hemisfério Sul.

Quer dar uma volta no globo sem deixar o largo da Batata? É só se dirigir à Goose Island, marca de Chicago com vários rótulos que saem direto dos barris de inox do bar em Pinheiros. Em comum, ambas são da Ambev.

Fãs dos rótulos mais potentes da escocesa BrewDog têm à disposição cerca de 14 deles servidos em chope no bar da cervejaria, em Pinheiros, em frente ao Instituto Tomie Ohtake. No entanto, ao contrário da Goose ou da Hoegaarden, os chopes não são fabricados aqui; eles chegam da Escócia. A casa, que acabou de completar seis anos, foi a primeira a ser inaugurada fora da Europa e ainda é a única na América Latina.

Para fechar a viagem no melhor estilo alemão, a dica é o Biergarten Munique, com três versões do chope Paulaner, o mais vendido na Bavária. “Prost!”

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Torneiras de cerveja da americana Goose Island

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