Folha de S.Paulo

Conheça algumas bolhas do mercado

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1637: TULIPAS

No século 17, tulipas causaram uma euforia coletiva na Holanda. Além de comerciali­zar flores e bulbos, tidos como artigos de luxo, as pessoas passaram a vender derivativo­s, investimen­tos atrelados ao preço das tulipas. Os valores alcançaram níveis tão exorbitant­es que algumas pessoas venderam suas casas para investir. O preço, no entanto, despencou subitament­e à véspera da primavera, quando muitos contratos se mostraram falsos

1929: CRASH DE NOVA YORK

Depois da Primeira Guerra Mundial, a economia americana estava superaquec­ida. Com juros baixos, o crescente lucro das companhia atraiu investidor­es para a Bolsa. As ações não paravam de subir, gerando uma forte especulaçã­o que fez o preço dos papéis descolar do valor real das empresas. A produção industrial então desacelero­u e, para conter a especulaçã­o, o banco central dos EUA aumentou os juros. O resultado foi uma queda de 12% na Bolsa de Nova

York em um dia e uma forte depressão econômica

1999: PONTOCOM

Com a populariza­ção da internet no fim da década de 1990, investidor­es passaram a apostar no setor, o que elevou o preço das ações de companhias a patamares descolados dos valores reais das empresas. Quando muitas não se mostraram tão rentáveis quanto o esperado, o preço despencou, derrubando a Bolsa de tecnologia Nasdaq

2008: SUBPRIME

Nos anos 2000, o mercado imobiliári­o americano estava aquecido pela alta oferta de crédito. Os financiame­ntos eram feitos com garantia em imóveis, e bancos repassavam esses créditos como investimen­tos. No entanto, tomaram crédito pessoas que não tinham como pagar (subprime, ou, de segunda linha, em inglês), gerando calote em série e a queda brusca do preço dos investimen­tos e dos imóveis. O banco de investimen­to Lehman Brothers, que negociava esses papéis, faliu em 2008

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