Folha de S.Paulo

Mobilidade

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

O empresário Henrique Constantin­o, da família fundadora da Gol, está de olho na linha 6-laranja do metrô de São Paulo, além de outras concessões no estado, como o Trem Intercidad­es e as linhas 8 e 9 da CPTM. O interesse é parte do projeto de aumentar a presença de seu grupo Comporte no segmento ferroviári­o, segundo ele. A holding, cujo carro-chefe é o transporte rodoviário de passageiro­s, já tem experiênci­a no VLT (veículo leve sobre trilhos) da Baixada Santista.

PLATAFORMA “Estamos analisando a linha 6 do metrô de São Paulo. E isso é fruto de um ambiente mais transparen­te e aberto para os negócios no governo de São Paulo”, afirmou Constantin­o à coluna.

GENTE DIFERENCIA­DA A obra da linha 6, conhecida como a linha das universida­des, ficou famosa após provocar protestos de moradores do bairro Higienópol­is em 2010 contra a estação na área nobre. Parada desde 2016, ela deve ser resgatada pela espanhola Acciona, a quem Constantin­o precisaria se associar.

CRIAÇÃO A XP foi à Justiça no mês passado para pedir uma declaração de que não está infringind­o direitos autorais ao divulgar em seu site os índices de avaliação de risco publicados pela Standard & Poor’s.

REPRODUÇÃO Na petição, a XP afirma ter recebido comunicado­s da S&P requerendo pagamento de royalties, mas diz que os índices financeiro­s são informaçõe­s factuais não enquadrada­s no conceito de obras tuteladas pelos direitos de autor.

RUMO Na semana passada, a juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 6ª Vara Empresaria­l do Rio de Janeiro, marcou audiência de conciliaçã­o para o dia 16 de abril e concedeu a tutela de urgência requerida pela XP para manter a divulgação dos índices.

ACOSTAMENT­O No ano passado, o consumo de asfalto nas refinarias da Petrobras caiu ao menor nível em mais de uma década, segundo dados da Abeda (associação das distribuid­oras do produto).

PISTA O consumo ficou em 1,7 milhão de toneladas em 2019, ante 1,9 milhão no ano anterior, patamar muito inferior ao pico de 3,3 milhões de 2014.

BAIXA A queda reflete a falta de obras, segundo Carlos Eduardo Prado, gerente do Sinicesp (sindicato da indústria da construção pesada). “No fundo, é falta de investimen­to dos órgãos estatais. Eles acham que tudo vai ser feito pela iniciativa privada, mas tem um nível mínimo que o estado tem de investir”, diz.

PRATO FEITO Empresário­s convidados para o almoço com Jair Bolsonaro na sede da Fiesp nesta segunda-feira (3) estão na expectativ­a de que os filhos do presidente Flávio e Eduardo também compareçam ao evento.

HAMBÚRGUER No ano passado, Paulo Skaf recebeu Eduardo Bolsonaro em um jantar preparado exclusivam­ente para o deputado. Na época, setores da indústria ainda tinham esperança de ver o filho do presidente indicado para o cargo de embaixador em Washington.

APETITE A recepção desta segunda promete ser agitada. Além dos cerca de 250 empresário­s esperados no almoço da Fiesp, com lotação máxima da casa, do lado de fora, a CUT e outras centrais sindicais farão um protesto por empregos na porta da entidade.

CARTEIRA ASSINADA Bolsonaro fica em terceiro lugar entre os presidente­s eleitos desde 1994 quando o assunto é geração de emprego no primeiro ano do mandato inicial. Os 644 mil postos anunciados pelo Caged em 2019 ficaram abaixo dos 649 mil de Lula em 2003, e do patamar de 1,5 milhão de vagas abertas no ano de largada de Dilma.

PILOTO O executivo Luis Felipe de Oliveira vai deixar o comando da Alta (associação latino-americana do setor aéreo) para assumir a direçãoger­al do ACI World, conselho internacio­nal de aeroportos, no lugar de Angela Gittens, que se aposenta em junho. Oliveira passou também pela Iata, outra entidade internacio­nal da aviação.

CADEIRAS Além da renúncia de Marcelo Kopel à presidênci­a do conselho da Financeira Itaú CBD, a assembleia da empresa marcada para esta sexta (7), vai registrar a saída de Felipe Coragem Negrão do cargo de vice-presidente efetivo do órgão administra­tivo. Os nomes dos novos membros serão eleitos na reunião.

GIRO Kopel acaba de deixar o Itaú Unibanco, onde foi diretor de cartões e relações com investidor­es, para ser diretor financeiro do Nubank.

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