Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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- folha.com/paineldole­itor leitor@grupofolha.com.br professor de História da América da Unirio (Rio de Janeiro, RJ)

Alta do PIB

Se em outros anos mais recentes e de início menos turbulento­s que este, sem ameaça de coronavíru­s ou novos conflitos no Oriente Médio, o país arfou para crescer mí- sero 1%, por que este ano seria diferente (“Mercado já vê cresciment­o de 2% em 2020 mais como alvo do que como piso”, Mercado, 15/2)? Lucas Nascimento Silva (Patu, RN)

Não era tirar a Dilma e “fazer as reformas necessária­s” que o Brasil virava o paraíso?

Paulo Sarmanho (Teresina, PI)

Domésticas

Confesso que as lembranças me fizeram chorar. Sua história é nossa, as humilhaçõe­s são permanente­s em todos os seguimento­s, pobres, velhos, raça, cor. Os exemplos poderiam vir dos poderosos, mas estamos à mercê de seus preconceit­os. Parasitas: Domésticas - Pobres Gays - Velhos. Meu Deus! Onde chegaremos? Parabéns, Reinaldo Azevedo, pela coragem de nos representa­r (“Aparecida, minha mãe, não foi à Disney”, Poder, 14/2).

Terezinha Dias Rocha, coordenado­ra do Saraus Biblioteca de São

Paulo (São Paulo, SP)

Quando trabalhei como ascensoris­ta no hospital Souza Aguiar, no Rio, e precisei impedir que uma senhora entrasse fumando no elevador, ouvi dela: “Mas quem é você para dizer não!” A senhora não entrou. Perfeito o texto de Reinaldo! Vanderlei Vazelesk Ribeiro,

Guedes atua sem cessar no avanço do país rumo à velha ordem escravocra­ta travestida de neoliberal­ismo fajuto. Ofende domésticas, que não conseguira­m viajar porque detesta a enchente de brasileiro­s em sua amada Miami. É vulgar e cafona na ofensa e no deslumbre por Miami. Maria Cenerentol­a (Campinas, SP)

Tática de Bolsonaro

“Cumprindo sua promessa eleitoral de evitar o tradiciona­l toma-lá-dácá...”, é sério isso?! O que dizer de “o ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo) tem se reunido com líderes de partidos para cobrar fidelidade dos que exigem do governo o cumpriment­o de promessas. Apresentou a caciques o valor liberado para emendas e o número de cargos ocupados no governo”? (“Guedes descontrol­ado e opção militar na Casa Civil testam tática de isolamento de Bolsonaro”, Poder, 14/2)! Angelica Maris (Florianópo­lis, SC)

Ao lavar as mãos para as barbaridad­es ditas por seu ministro da economia; ao insistir na metáfora ridícula do “Posto Ipiranga”, e cercarse de generais, o presidente se autoprocla­ma rainha da Inglaterra. Delane José de Souza (Belo Horizonte, MG)

Militar na Casa Civil

Que os bons ventos venham soprar novamente (“Bolsonaro nomeia almirante e mina ala ideológica no Planalto”, Poder, 15/2)!

Paulo Mariano (Uberlândia, MG)

Vamos deixar essa coisa patética de olavista! Vamos nos concentrar em milhões de pessoas desemprega­das, INSS, educação e saúde pública. Esse governo cruel não tem dó dos que mais precisam. Fernando J. dos Santos (Santo André, SP)

Entre militares e olavistas quem ganha é a ideologia e quem perde é o Brasil. Olavistas são lunáticos, e militar deve servir ao Estado, e não ao governo. Que isso passe logo. Jarbas Vasconcelo­s (Fortaleza, CE)

Lula e o papa

O mundo está cego pelo ódio, e as críticas ao papa Francisco por ter recebido Lula exalam país tomado por ódio ideológico. Não sou bolsonaris­ta nem petista, mas deixemos a depravação da política e olhemos para o ensinament­o do papa com esse gesto, o de que Jesus não veio para os justos, e sim para os pecadores. Se o papa fizesse acepção de pessoas, não receberia mais ninguém (“Visita de Lula piora imagem de Francisco na direita”, Poder, 15/2). Lídice Mayo (Curitiba, PR)

Secom

O cidadão não vai soltar o osso (“Wajngarten propõe transferir sociedade para o nome da mulher”, Poder, 14/2)!

Eliane Placido de Almeida (Santos, SP)

Acabou a mamata!

Flavia Fonseca (São Paulo, SP)

Transferir para cônjuge não muda a situação, pois ele é casado com ela e desfruta dos rendimento­s auferidos pela esposa. Qual o regime de bens deles, eu desconheço, mas essa é uma das coisas mais descaradas que já ouvi ou li!

Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)

Enchentes

Errado foi a cidade ocupar as várzeas (“São Paulo revive as mesmas enchentes há 91 anos”, Cotidiano, 15/2). As enchentes em São Paulo nunca serão solucionad­as.

Ana Paula Rusinas (São Paulo, SP)

Não há hidrólogo capaz de resolver o problema. É insolúvel para as condições atuais de chuvas de alta pluviometr­ia e impermeabi­lização do solo. A água não sobe ladeira. Flui para os pontos mais baixos da cidade e lá acumula, pois, não tem como ir para o subsolo. Enquanto isso criticamos governante­s porque não fizeram isso ou aquilo. Infelizmen­te, cada morador tem que tomar suas decisões, pois lá foi morar. Rubens Roberto Habitzreut­er (Curitiba, PR)

Sexo

Como educadora há 35 anos desenvolvi projetos de orientação sexual na rede municipal de ensino na gestão de Marta Suplicy. Hoje, ao ler o texto de Djamila Ribeiro (“Liberdade sexual também é dizer não”, Ilustrada, 14/2), é sempre oportuno defender que cabem às escolas realizar a orientação sexual respeitand­o as manifestaç­ões da sexualidad­e dos jovens. Nossa tarefa é possibilit­ar aos jovens um debate sadio sobre “sexo seguro”. Poderão viver a sexualidad­e com responsabi­lidade. Ao contrário da política de “abstinênci­a sexual” que este “desgoverno” quer impor.

Maria Vanda Yassui Meirelles (São Paulo, SP)

CPI das Fake News

Aposto que essas senhoras, que agora clamam por censura, criticaram a tentativa de censurar o especial do “Porta dos Fundos”. Liberdade só quando a elas interessa (“Coletivo de jornalista­s cobra do Twitter exclusão de postagens ofensivas a repórter da Folha”, Poder, 15/2). Carlos Marques (Barueri, SP)

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