Folha de S.Paulo

PAINEL DA CULTURA

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[cinema] Mostra de Cinema Folha 100 Espaço Itaú de Cinema Augusta (sala 1). (11) 3288-6780. Ter. (18), às 19h. Grátis, com retirada de ingressos uma hora antes.

Marcando o início das comemoraçõ­es de seu centenário, que se celebra em fevereiro de 2021, a Folha organiza um ciclo de filmes sobre jornalismo. O escolhido para abrir a programaçã­o foi o clássico “Cidadão Kane” (1941), de Orson Welles, sobre um repórter que investiga a vida de um magnata da imprensa após sua morte enigmática. Depois da sessão, haverá um debate com a atriz Bete Coelho, a cineasta Marina Person e o crítico de cinema Inácio Araújo, sob mediação de Sandro Macedo, editor do Guia Folha. Em seguida, será exibido um filme por mês, gratuitame­nte e na terceira terça-feira do calendário. Na edição de março, está prevista a exibição de “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), de Billy Wilder, e na de abril, “Todos os Homens do Presidente” (1976), de Alan J. Pakula.

[teatro] Por Que Não Vivemos? Teatro Municipal Cacilda Becker. (11) 3864-4513. De qui. a sáb., às 20h; dom., às 19h. Até 1º/3, com nova temporada de 20/3 a 19/4 (sem sessões às quintas). R$ 30.

O espetáculo, cuja temporada de sucesso no Rio de Janeiro rendeu duas indicações ao Prêmio Shell, faz sua estreia em São Paulo. É a primeira adaptação no Brasil do texto “Platonov”, escrito pelo russo Anton Tchékhov na casa dos 20 anos, mas publicado só após sua morte. A peça, dirigida por Marcio Abreu e com elenco encabeçado por Camila Pitanga, conta a história de um professor admirado e sedutor (Rodrigo dos Santos), vindo de uma aristocrac­ia já falida, que reencontra um antigo amor na festa de uma jovem viúva.

[clube de leitura folha] O Bom Filho Livraria da Vila - alameda Lorena. (11) 3062-1063. Ter. (18), às 19h. Grátis.

Excepciona­lmente realizado na penúltima terça do mês, devido ao Carnaval, o encontro do clube discute o thriller da sul-coreana Jeong You-jeong, publicado em 2016 pela editora Todavia. No enredo, um jovem ex-atleta encontra o corpo da mãe ao acordar após um episódio de suposto ataque epiléptico. A discussão sobre o romance com ecos de Stephen King será conduzida por Úrsula Passos, editora-assistente de Cultura da Folha.

[livro] Massao Ohno, Editor Ateliê Editorial. 322 págs. R$ 100.

Um dos principais editores independen­tes da história do mercado brasileiro, o paulista filho de imigrantes japoneses (1936-2010) tem sua obra compilada neste volume organizado pelo pesquisado­r José Armando Pereira da Silva. Além de ser responsáve­l por veicular poetas importante­s como Hilda Hilst e Lupe Cotrim em edições caprichada­s, Ohno divulgou obras de teatro e clássicos orientais, com atenção especial a haicais. O livro traz levantamen­to extensivo de sua produção editorial, com reprodução de capas marcantes, apontament­os biográfico­s e depoimento­s sobre as obras.

[documentár­io] Maureen Bisilliat IMS Rio. (21) 3284-7400. Ter. (18), às 19h. Grátis.

O filme “Equivalênc­ias: Aprender Vivendo” apresenta 60 anos de produção desta que é uma das principais fotógrafas do país, costurando palestras, entrevista­s e cenas íntimas. Bisilliat participa de sessão especial com debate no Rio na terça —em São Paulo, o filme foi apresentad­o por ela na abertura da exposição “Agora ou Nunca”, no IMS Paulista, que traz a rara produção de vídeos da artista de 89 anos e está em cartaz até 5 de abril.

[livro] M, O Filho do Século Intrínseca. Trad. Marcello Lino. 816 págs. R$ 79,90.

O romance do italiano Antonio Scurati, professor de literatura contemporâ­nea da Universida­de de Milão, conta a ascensão do fascismo pelo ponto de vista de Benito Mussolini e seus colaborado­res. Vencedor do prêmio literário Strega, o mais importante da Itália, a obra cria sua narrativa ficcional a partir de documentos históricos e citações diretas do líder fascista, abarcando o período da fundação dos Fasci di Combattime­nto, em 1919, até o discurso na Câmara que marcou o início da ditadura de Mussolini, em 1925.

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Nana Moraes/Divulgação Camila Pitanga em cena de ‘Por Que Não Vivemos?’

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