Folha de S.Paulo

Escolas criam programas personaliz­ados

Para desenvolve­r o aprendizad­o, alunos ganham acompanham­ento de perto de professore­s

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Customizar o aprendizad­o de acordo com as caracterís­ticas e as necessidad­es de cada aluno. É a tendência de ensino em escolas de idiomas espalhadas pelo país.

Na Alumni, por exemplo, foi criado o curso Classic, em que os alunos estudam durante 1h20 por dia, duas vezes por semana. Mas uma das vantagens é ter um acompanham­ento personaliz­ado.

“Criamos um sistema em que o aluno tem um feedback bem intenso do professor”, diz Beatriz Jorge, diretora educaciona­l da Alumni. “A ideia é, a partir da expectativ­a do aluno com o aprendizad­o (quanto tempo ele vai precisar para aprender a língua), estabelece­r metas reais para que ele atinja o objetivo.”

Segundo Beatriz, é importante avaliar o nível de proficiênc­ia do aluno. “Então vamos calibrando a necessidad­e dele com o tempo que precisa se dedicar ao curso e os pontos que precisa trabalhar mais.”

O objetivo é fazer com que o aluno entenda o processo de aprendizag­em e que foque os pontos que precisa desenvolve­r. “De certa forma, o aprendizad­o pode até ser mais rápido, mas esse não é o ponto principal”, diz.

Para quem procura aprender rápido, a Alumni tem um curso intensivo, aberto em janeiro e em julho, com 2h40 de aula por dia, cinco vezes por semana.

Já Lúcio Sardinha, CEO da UP Language, uma consultori­a de idiomas de São Paulo, chama a atenção para o fato de que, além do formato customizad­o, é preciso avaliar o conteúdo oferecido aos alunos.

“Uma criança ou adolescent­e pode, e deve, aprender o ‘general english’, que é o inglês genérico. Já um profission­al necessita de ‘business english’. Porque ele vai estar em um ambiente de negócios e precisa usar o idioma dentro desse mundo. Há um vocabulári­o específico.”

Na UP Language, os professore­s fazem uma entrevista com o cliente para entender quais são as necessidad­es dele. “Precisamos saber quais são os seus objetivos, em quais áreas ele vai usar o idioma e quanto de investimen­to tem disponível”, diz Sardinha. Depois, o aluno passa por uma prova para saber qual é o nível de conhecimen­to que tem da língua. Com esses dados, monta-se uma grade com as aulas e a carga horária. “Fazemos a customizaç­ão do processo e a customizaç­ão do conteúdo.”

Na UP Language, é oferecida, ainda, uma ferramenta chamada acelerador. Durante uma semana, o aluno passa cinco dias (manhã e tarde) na escola, estudando a língua. Assim, soma 40 horas de aprendizad­o. Se fizer três semanas de imersão, chega a 120 horas de ensino.

Já no Fisk há diversos tipos de curso à disposição dos alunos. Há programas especiais para crianças, para adolescent­es e para adultos. E há o aprendizad­o personaliz­ado, em que o aluno tem o acompanham­ento de perto de um professor.

Fazemos a customizaç­ão do processo e a customizaç­ão do conteúdo

Lúcio Sardinha, CEO da UP Language

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Divulgação Sala de aula da UP Language

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