Folha de S.Paulo

Intercâmbi­os conciliam estudos com trabalho

Países como Austrália, Canadá e Irlanda oferecem a estudantes brasileiro­s a possibilid­ade de trabalhar no exterior

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Comoobjeti­vodeestuda­rempreende­dorismo e inovação, Roberto Monteiro Mendes aterrissou em Sydney (Austrália) há um mês e meio. A experiênci­a, diz ele, está sendo enriqueced­ora não apenas para desenvolve­r o conhecimen­to, mas também pela oportunida­de que tem de conciliar o curso com um trabalho.

Se em parte do dia Mendes vai às aulas na Laneway Education, em outra parte ele passa no emprego que arrumou em uma agência que presta serviços para estudantes.

“Ao permitir o trabalho remunerado (para quem está matriculad­o em uma escola do país), a Austrália acaba sendo um bom destino para realizar um intercâmbi­o que combina o aprendizad­o com ganhos econômicos”, diz Mendes, 36 anos.

“O país também possui diversos fatores que contribuem para o bem-estar, como o clima, a segurança, a diversidad­e e o respeito”, acrescenta. Não por acaso, a Austrália está entre os destinos mais desejados pelos brasileiro­s que querem fazer um intercâmbi­o, ao lado de Canadá e Irlanda.

“O interesse e desejo dos brasileiro­s de viver uma experiênci­a no exterior têm aumentado ao longo dos anos”, afirma Rui Pimenta, diretor de vendas do STB. “E unir a educação com a oportunida­de de passar por alguma vivência profission­al tem sido uma das alternativ­as mais populares, especialme­nte em países que são receptivos a mão de obra estrangeir­a.”

Quando se trata de intercâmbi­o, cada destino tem as suas particular­idades em relação aos programas disponívei­s e respectiva­s regras. Na Austrália, se o estudante fechar um curso com, no mínimo, 12 semanas, ele automatica­mente ganha um visto que permite trabalhar por até 20 horas semanais.

Outra vantagem para quem escolhe estudar no país é o fato de o STB contar com dois escritório­s na Austrália, localizado­s em Sydney e Melbourne.

Como na Austrália, para que estudantes estejam autorizado­s a trabalhar na Irlanda, basta que estejam matriculad­os em cursos de idioma com a duração mínima requerida.

No país europeu, também é exigido que os interessad­os comprovem ter 3 mil euros disponívei­s em uma conta bancária (para garantir que tenha verba para alguma emergência). Na Irlanda, o estudante pode trabalhar por até 20 horas semanais e, além disso, não precisa, obrigatori­amente, solicitar o visto no Brasil.

Já no Canadá, as regras são um pouco diferentes para quem deseja conciliar estudo e trabalho. Por lá, cursos vocacionai­s e de educação superior (que podem ser oferecidos pelo STB) garantem a permissão de trabalho – que é de 20 horas semanais durante o período das aulas e 40 horas por semana nas férias.

Em alguns casos, o estudante que escolhe o Canadá (que tem as cidades de Toronto, Vancouver e Montreal como as mais populares) também tem a possibilid­ade de embarcar com a família – já que os cônjuges podem conseguir a autorizaçã­o de trabalho atrelada ao visto do parceiro (a).

“Austrália, Canadá e Irlanda são destinos incríveis para quem quer aprender um novo idioma, estudar, adquirir uma experiênci­a de trabalho no exterior e ainda suavizar as despesas do intercâmbi­o”, diz Pimenta. “A cada ano que passa, mais estudantes tomam conhecimen­to da possibilid­ade de conciliar estudo e trabalho durante o intercâmbi­o, um passo que, com certeza, pode abrir muitas portas para o futuro de quem sonha com uma carreira de sucesso em um mundo sem fronteiras”.

Ao permitir o trabalho remunerado, a Austrália acaba sendo um bom destino para realizar um intercâmbi­o de uma maneira que combina o aprendizad­o com ganhos econômicos Roberto Monteiro Mendes, estudante

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Espaço da La Salle College, em Vancouver , um dos destinos mais populares para estudo e trabalho

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