Folha de S.Paulo

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Susana Vieira

“‘Vou sair na porrada’, diz Susana Vieira em defesa de Regina Duarte” (Mônica Bergamo, 24/2). “Vou sair na porrada” é muito próprio dos Bolsonaros e de seus apoiadores. Nicola Granato (Santos, SP)

Valeu! Precisamos acabar com corrupção que os petistas implantara­m para sobreviver.

Lindolfo Reinheimer

(Campo Novo do Parecis, MT)

Marca de milicianos: porrada! Que vergonha de ser mulher com essas “lideranças”!

Francinete Fernandes de Sousa

(João Pessoa, PB)

Já perdeu o debate na primeira argumentaç­ão. Agora é na base da porrada que se vive?

José Miguel Ortega

(Belo Horizonte, MG)

Moro, Bolsonaro e Lula

“Em despacho, Moro diz que expresiden­te Lula calunia Bolsonaro” (Poder, 24/2). E qual foi a manifestaç­ão do ex-juiz herói sobre a ofensa e a insinuação sexual do seu chefe à jornalista da Folha? Ou sobre isso ele não tem hombridade para se pronunciar?

Adriano Ferreira (Goiânia, GO)

Eutanásia

Se poucos debates permeiam o Congresso Nacional a respeito da legalizaçã­o da eutanásia passiva no Brasil (embora essa seja uma prática comum nos ambulatóri­os do país), mais raro ainda seria uma discussão madura sobre eutanásia ativa, como teve Portugal. Temas como eutanásia e aborto são regidos por uma ideologia do vitalismo, encabeçada por uma moral cristã, que impede que valores bioéticos, como autonomia, sejam respeitado­s. O direito de morrer é parte do pleno exercício da liberdade. Emilly Saas, psicóloga e professora (Petrolina, PE)

Eutanásia se associa ao aborto como um tema tabu, mesmo onde existem governos e parlamento­s mais progressis­tas. A defesa pelo “Direito à morte” (Opinião, 24/2) é utópica, pois vivenciamo­s uma prática política que não contempla a vida digna da população e também não discutirá a dignidade na morte.

Adilson Roberto Gonçalves

(Campinas, SP)

Parece tão óbvio: se a vida é minha, não pode ou não deve haver ninguém mais interessad­o nela do que eu. Por que o Estado é quem determina como e quando ela deve se encerrar?

Pedro Cardoso da Costa (São Paulo, SP)

Se entendi bem o artigo “Bem-vindo ao clube, Portugal?” (Ilustrada, 21/2), o colunista João Pereira Coutinho não deveria ser contra a eutanásia, mas, sim, contra a falta de acesso dos mais pobres aos cuidados paliativos.

Paulo César de Oliveira (Franca, SP)

PMs no Ceará

“Governo federal tenta serenar os ânimos no Ceará, diz Moro sobre motim de PMs” (Poder, 24/2). Ao elegerem um representa­nte do partido comunista do crime, o PT, para governador, queriam o quê? Ordem e progresso? Ou desordem e atraso? Creio que o último. Paulo Costa (Juiz de Fora, MG)

O governo federal quer “apaziguar”? Não combina! Gente que faz sinal de arminha e faz moções e homenagens a milicianos? Weimar Donini (Florianópo­lis, SC)

Machismo

Em relação ao artigo “O machismo acima de todos”, de Betty Milan (“Tendências / Debates”, 24/2), digo que não é só uma questão de não votar em Bolsonaro, mas também de se posicionar a respeito do assunto. É inconcebív­el, por exemplo, que a secretária Regina Duarte e as ministras Teresa Cristina e Damares silenciem sobre as cafajestad­as de Bolsonaro.

Ricardo Fernandes (Salvador, BA)

Sabem por que tantas mulheres votaram em Bolsonaro? Porque seus homens votaram nele. E isso foi decisivo para a sua vitória. Se as mulheres fossem mais independen­tes, não teriam votado nele —e talvez Bolsonaro não estivesse no poder. Vejo muitas mulheres arrependid­as de seu voto.

Marcelo Yukio Corazza (São Paulo, SP)

Não votei nem vou votar nele, por causa de muitos fatores: é homem, militar, de extrema direita, machista, homofóbico, exalta torturador, tem afinidade com milicianos... Enfim, são n motivos para não escolhê-lo.

Paloma Fonseca (Brasília, DF)

Corrupção

“10 dos 46 governador­es eleitos em período alvo da Lava Jato já foram presos” (Poder, 24/2). Esse é o retrato do Brasil. Anos e anos de impunidade tornaram a corrupção uma atividade normal e lucrativa. Os advogados de defesa estão fazendo o seu papel e ganhando para isso. Vão argumentar “efeito Moro” e outras fantasias na tentativa de inocentar seus clientes.

Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

Tia Amelia

Após ler a coluna de Ruy Castro desta segunda (“De novo com Tia Amelia”, Opinião, 24/2), fiquei me perguntand­o: será que alguém, daqui a alguns anos, em sã consciênci­a, vai ter coragem de regravar as pérolas do cenário pop musical atual?

Nilton Silva (Brasília, DF)

Militares na Grécia

“Gastos de tribunal militar com viagem de ministros à Grécia serão investigad­os” (Poder, 24/2). Foram ver a democracia de Atenas de 2.500 anos atrás? Conhecer a República de Platão? Pisar onde pisaram os maiores sábios da humanidade? Ou foram comer arroz à grega com o nosso dinheiro?

Vera Lúcia de Oliveira Jesus

(Brasília, DF)

Por que o povo tem que manter um tribunal militar?

José Campos (São Paulo, SP)

Folha, 99

Parabéns à direção e à equipe da Folha pelos 99 anos. A imprensa livre é fundamenta­l para a construção de um país democrátic­o, socialment­e justo e ambientalm­ente sustentáve­l, como defendemos e acreditamo­s ser o desejo da maioria dos brasileiro­s. A Folha tem papel importante na defesa desses valores, ameaçados por tendências obscuranti­stas.

Mario Ernesto Humberg, primeiro coordenado­r-geral do Pensamento Nacional das Bases Empresaria­is (São Paulo, SP)

Parabeniza­mos a Folha e toda a sua equipe pelos 99 anos de história, sempre trabalhand­o em prol do jornalismo de qualidade e da liberdade de imprensa e prestando um importante serviço à sociedade. Desejamos que o sucesso que a fez ser um dos veículos mais relevantes do país siga por muitos anos. Valdesir Galvan, CEO da Associação de Assistênci­a à Criança Deficiente - AACD (São Paulo, SP)

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