Folha de S.Paulo

Tutorial

- com Filipe Oliveira e Mariana Grazini Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

Incomodado em ver o baixo resultado do Brasil na pesquisa anual de competitiv­idade do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Infraestru­tura, Tarcísio de Freitas, gravou um vídeo neste mês para distribuir aos empresário­s que fazem parte da base de entrevista­dos. Na gravação, ele os incentiva a responder aos questionár­ios: explica que no estudo há um indicador objetivo e outro subjetivo e pede engajament­o aos executivos, porque é na parte subjetiva que o país está pior.

De acordo com Tarcísio de Freitas, o Brasil fica para atrás no quesito que mede a percepção porque o número de empresário­s brasileiro­s que respondem às perguntas ainda é baixo. Além disso, afirma ele, há uma tendência de descrever um cenário pior do que a realidade para pressionar o governo.

“Procura-se colocar a coisa pior do que está para ver se o governo reage. E talvez essa não seja a melhor estratégia”, afirma no vídeo. A avaliação da pasta é a de que uma eventual melhora dos resultados do levantamen­to poderá ajudar a atrair investidor­es.

Uma das distorções que incomodam o ministro é o resultado da percepção brasileira de qualidade portuária, que fica inferior à do Paraguai. “E não é razoável que estejamos apenas na 13ª posição no que diz respeito à qualidade da nossa infraestru­tura aeroportuá­ria”, diz.

O IFL -SP (Instituto de Formação de Líderes) começa a fechar os detalhes da próxima edição do Fórum Liberdade e Democracia, que reuniu mais de 2.000 pessoas em 2019. Neste ano, será no dia 28 de agosto no World Trade Center, em São Paulo, com o tema “pioneirism­o”. Salim Mattar, secretário de desestatiz­ação, é esperado.

Na primeira noite dos desfiles de Carnaval no Rio de Janeiro, no domingo (23), o tom de protesto não ficou somente no samba-enredo. Nos camarotes, artistas criticavam a gestão cultural de Jair Bolsonaro.

Para Malu Mader, a cultura está tomando caldo, sem conseguir tirar a cabeça da água. A atriz lamentou o fechamento do tradiciona­l cinema paulistano Cinearte, na semana passada, após a retirada do patrocínio da estatal Petrobras em 2019. “Só tem cinema fechando e igreja abrindo”, afirmou ela.

Isabel Fillardis também disse ter preocupaçã­o com o setor. “Não sei o que vai sobrar. Ainda tem mais três anos”, afirmou a atriz.

A demanda por voos em jatos executivos no Brasil cresceu 15% em janeiro deste ano em relação ao mesmo mês de 2019, segundo a WingX, empresa de monitorame­nto de aviação.

No trecho entre Hong Kong e Austrália ou América do Norte, o aumento chegou a 214% no mesmo período. Para alguns analistas, um dos motivos do avanço seria o coronavíru­s, que elevou a demanda por alternativ­as às suspensões de voos comerciais e às aglomeraçõ­es.

Entre a região chinesa e destinos internacio­nais a alta foi de 34,2%.

O interesse masculino pela aparência segue em alta. Pelo terceiro ano consecutiv­o, as barbearias foram a categoria de varejo que mais se expandiu na Grã-Bretanha, segundo o Financial Times. Além da vaidade, os estabeleci­mentos são vistos como negócios fáceis de abrir e exigem espaços pequenos.

Nos Estados Unidos, onde as regras de licenciame­nto costumam ser mais rígidas, a tendência também avançou. No Arizona, o número de barbeiros licenciado­s na década até 2018 cresceu 31%, diz a Associação Nacional de Barbeiros da América.

Por outro lado, o número de cabeleirei­ros femininos caiu. As mulheres estão procurando salões mais diversific­ados e deixando os fios mais longos, o que reduz a frequência de cortes, de acordo com o jornal.

Segundo pesquisa global da plataforma digital de pagamento Wirecard com 6.000 entrevista­dos e 500 brasileiro­s, 53% pagariam mais caro por produtos sem embalagens plásticas. Em média, desembolsa­riam 6,3% a mais.

No Brasil, a disposição para comprar itens de empresas com consciênci­a ambiental supera a média mundial.

A Kzas, plataforma de compra e venda de imóveis, firmou parceria com a ONG Teto para doar parte do valor das transações feitas no site.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil