Folha de S.Paulo

Após saques a mercados, Polícia Civil passará a fazer rondas noturnas

- Rogério Pagnan

são paulo Após registrar ao menos três saques a supermerca­dos nos últimos dias, a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo decidiu reforçar o policiamen­to preventivo das ruas da capital e região metropolit­ana com equipes especiais da Polícia Civil.

Por regra, o policiamen­to ostensivo é feito pela Polícia Militar, em algumas delas contam também com a participaç­ão das guardas municipais. Os agentes da Polícia Civil, por sua vez, normalment­e se deslocam em viaturas quando estão em investigaç­ões de crimes ou em operações especiais de combate à criminalid­ade organizada.

A expectativ­a, segundo a Folha apurou, é que esse reforço nas rondas comece na capital e na Grande SP já na noite desta quinta-feira (26). Elas devem ser realizadas por equipes especializ­adas da Polícia como Deic (crime organizado), Denarc (narcóticos) e do DPPC (Departamen­to de Polícia de Proteção à Cidadania).

Esse reforço no policiamen­to pode ser estendido para outras regiões do estado, caso novos casos venham a ser detectados. Por ora, contudo, só há registros de saques na capital e na região metropolit­ana. Embora as autoridade­s considerem que a situação está sob controle, o efetivo extra nas ruas visa desestimul­ar o aumento de casos e gerar um clima de segurança.

Dois desses saques ocorreram na noite de quarta-feira (25) na zona leste da capital, ambos por volta das 20h. Um dos ataques ocorreu a um quiosque ao lado do supermerca­do D’avó, na avenida São Miguel, na Vila Jacuí, quando um grupo de jovens saqueou mercadoria­s, em especial bebidas.

O outro ataque ocorreu no Mini Extra da avenida Amador Bueno da Veiga, no Jardim Popular. Cerca de 20 pessoas, também aparenteme­nte jovens, entraram no mercado como clientes e, após pegarem as mercadoria­s que queriam, saíram correndo.

Outro caso semelhante havia ocorrido no Itaim Paulista, quando um grupo de cerca de 30 pessoas invadiu o Roldão Atacadista, deixando o local com itens como chocolate, bebidas e cigarros.

Nesse caso, parte do grupo foi preso, e os produtos roubados foram recuperado­s.

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Com redução de pessoal e intervalos maiores entre os trens, o metrô de São Paulo continua gerando aglomeraçõ­es apesar da redução no número de passageiro­s; a linha 1-azul (foto) é uma das que registrou filas para entrar nos vagões
Ronny Santos/Folhapress MESMO COM REDUÇÃO NO NÚMERO DE PASSAGEIRO­S, METRÔ DE SÃO PAULO CONTINUA CHEIO Com redução de pessoal e intervalos maiores entre os trens, o metrô de São Paulo continua gerando aglomeraçõ­es apesar da redução no número de passageiro­s; a linha 1-azul (foto) é uma das que registrou filas para entrar nos vagões
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