Maduro manda embaixadora da UE deixar o país
caracas | reuters e afp O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, deu 72 horas para que a chefe da delegação da União Europeia, Isabel Brilhante Pedrosa, deixe o país —o ultimato veio nesta segunda (29), horas depois de o bloco anunciar sanções contra 11 venezuelanos.
A decisão, publicada no Diário Oficial da UE, elevou para 36 o número de pessoas sancionadas por, segundo o bloco, agir contra a democracia, o Estado de Direito e os direitos humanos na Venezuela.
A lista inclui o deputado Luis Parra, dissidente da oposição e próximo ao chavismo, atual presidente da Assembleia Nacional.
“Podemos emprestar um avião para que ela vá embora”, disse Maduro em comunicado na TV estatal.
As sanções também atingem Juan José Mendoza, presidente do Tribunal Supremo de Justiça, o general José Ornelas, chefe do Conselho Nacional de Defesa, e Jorge Márquez, diretor da Comissão Nacional de Telecomunicações.
Segundo a UE, os 11 indivíduos citados na decisão “são particularmente responsáveis por agir contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional, incluindo a retirada da imunidade parlamentar de vários de seus membros”.
“Também conduziram perseguições políticas e criaram obstáculos a uma solução política e democrática à crise na Venezuela.”
A Reuters não conseguiu contato com a delegação da UE em Caracas.