#UseAmarelo pela Democracia
“Maioria vê risco à democracia em atos de rua e fake news contra STF e Congresso, aponta Datafolha” (Poder, 29/6). Quem viveu e lutou contra os desvarios da ditadura militar sabe que os riscos existem e que não se deve brincar com isso. A anistia no Brasil, ampla, geral e irrestrita, diferentemente do que ocorreu em alguns dos nossos vizinhos, permitiu que entulhos e figuras autoritárias permanecessem na vida política do país. E são esses fantasmas que ora se manifestam e ameaçam a nossa tranquilidade e segurança democrática.
Sérgio José Dias (Rio de Janeiro, RJ)
É evidente que um ataque às instituições, mormente aos Poderes Legislativo e Judiciário, são ameaças iminentes à democracia. Todavia creio que a democracia no Brasil seja sólida. Por outro lado, os militares são inteligentes e sabem que o presidente Jair Bolsonaro não tem nenhuma condição de governar o Brasil —quanto mais como ditador.
Ricardo Arantes Martins
(São Paulo, SP)
Tenho 61 anos e participei ativamente da campanha das Diretas Já. A festa democrática na praça da Sé em 25 de janeiro de 1984 foi linda e inesquecível —ainda mais porque fui com o meu pai e com a minha mãe. Recordo-me do entusiasmo de meu pai, que não parava de falar e parecia uma criança no circo. Participarei desta campanha atual, porém ela sofre de um vício de coloração. Conversei com várias amigas e amigos que são da mesma opinião: não dá, neste momento, para usar a cor amarela, porquanto foi ela rapinada pela direita.
Francisco José Bedê e Castro
(São Paulo, SP)