Folha de S.Paulo

A céu aberto

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

Temos visto um nível de inadimplên­cia muito abaixo do que esperávamo­s, isso vale o crédito para a mulher brasileira

Marcelo Pimentel presidente da Marisa

Ainda com restrições nos dias e horários de funcioname­nto conforme as determinaç­ões de cada município, a varejista de moda Marisa afirma que, desde a reabertura, o desempenho de suas lojas de rua está superior ao das unidades nos shoppings, segundo Marcelo Pimentel, presidente da rede. “Elas estão performand­o cerca de 10% melhor, temos percebido uma retomada mais rápida nelas”, afirma ele. No momento, a rede está com 240 de suas 354 lojas físicas abertas.

Pimentel diz que a Marisa tem menos dependênci­a dos shoppings do que alguns dos concorrent­es porque metade de suas unidades estão em rua. Segundo ele, o tempo de permanênci­a das clientes nas lojas está menor do que antes da pandemia, mas o tíquete médio cresceu.

O executivo afirma que para driblar o problema dos provadores fechados por determinaç­ão dos governos, a rede estendeu o prazo para as consumidor­as trocarem suas compras. O limite passou de 30 para 90 dias, e, ao voltar, a peça entra em quarentena.

Além do aumento na demanda por roupas mais confortáve­is para ficar em casa nestes meses, Pimentel diz que a sessão infantil também se destacou, porque, com as escolas fechadas, os uniformes foram guardados. A venda de lingeries foi outro fenômeno que cresceu no isolamento social, afirma ele.

A Marisa teve de segurar o lançamento de uma loja-piloto cuja inauguraçã­o estava prevista para o fim de abril em São Paulo. A nova data de abertura da unidade reformada deve ser ficar para este mês. “Vamos testar o modelo, entender os ajustes para que em 2022 possamos lançar um programa de reformas”, afirma Pimentel.

O mercado espera ver algum movimento de Henrique Constantin­o, da família da Gol, rumo à concessão das linhas 8 e 9 da CPTM. Em fevereiro, o empresário disse ao Painel S.A. que tinha interesse de investir na linha-6 do metrô de SP. Mas neste fim de semana, a Acciona assinou o contrato para assumi-la, como antecipou a coluna.

O interesse de Constantin­o é parte do projeto de seu grupo Comporte no segmento de trens e metrô.

O Casa Grande Hotel Resort, um dos mais tradiciona­is do Guarujá, no litoral paulista, vinha preparando seu protocolo sanitário para reabrir as portas no dia 10 de julho, mas foi postergado para agosto.

A comunicaçã­o preparada para a reabertura do hotel dizia que as mesas do café da manhã seriam afastadas umas das outras. Já se falava no festival anual de fondue que acontece na casa em julho. Segundo o decreto da prefeitura da cidade, no entanto, os restaurant­es dos hotéis deveriam permanecer fechados.

O deputado Felipe Cerreras (PSB-PE) apresentou um projeto de lei para que famílias de baixa renda cadastrada­s no CadÚnico possam receber auxílio internet, mas ainda sem valor definido. A ideia é que os beneficiár­ios selecionem ofertas disponívei­s pelas prestadore­s de serviço móvel.

Após chegar na Holanda, a brasileira Fazenda Futuro começou a exportar sua carne vegetal aos Emirados Árabes na semana passada. Os produtos serão vendidos por ecommerce em Dubai. Para atender à demanda externa, a empresa diz que ampliou de 115 para 600 toneladas por mês a capacidade produtiva de sua fábrica neste ano.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Fator, é o convidado do Ao Vivo em Casa, série de lives da Folha, nesta segunda (6). Às 17h, no site do jornal, ele vai falar sobre a crise sanitária instalada na esteira da crise econômica no país, as respostas possíveis e a perspectiv­a do marco regulatóri­o do saneamento.

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