Lamento, mas...
Lamento a infecção do presidente pelo coronavírus, mas... e daí? Se nem ele, que tem messias no nome, saiu impune, imagine os brasileiros que estão à mercê das políticas de saúde (aliás, com um ministério ainda sem um ministro)? Flavia Arm Romanek (São Paulo, Sp)
O responsável pela propaganda de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, novamente apresentou argumentos contra o seu chefe (“O ódio e a liberdade de expressão”, Tendências / Debates, 8/7). Ao criticar discursos de ódio, atinge o âmago da atuação de Bolsonaro. Lembra bem a posição dos defensores de Aristóteles contra Galileu em relação à queda dos corpos. Segundo aqueles, um objeto cem vezes mais pesado que outro cairia cem vezes mais depressa. Ao testar, de uma altura de 100 “braças”, a mais pesada precede a outra por apenas duas polegadas. Segundo Galileu, “por trás dessas duas polegadas vocês querem esconder 99 braças de Aristóteles e, ao falar apenas de meu pequeno erro, fazem silêncio sobre o enorme erro dele”.
Paulo A. Nussenzveig, professor do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)
Não sou tão radical quanto Hélio Schwartsman. Conformo-me com o impeachment ou com a cassação da chapa, contanto que seja na velocidade com que a Covid-19 se espalha.
Juan Vera (Piracicaba, SP)
Reinaldo Azevedo (“Torço para Bolsonaro viver e pagar por seus crimes”, Poder, 10/7) é muito polido quando afirma que “Mendonça não sabe a diferença entre crime e liberdade de expressão ou vice versa”. E só por isso que ele é ministro. Ruy Humberto Godoy de Mesquita (Jaboatão dos Guararapes, PE)