Folha de S.Paulo

Covid estabiliza em grandes cidades

Situação é de estabilida­de em 41% dos municípios com mais de 100 mil habitantes e de desacelera­ção do contágio em 29%

- Leonardo Diegues, Diana Yukari e Flávia Faria

O número de novos casos do novo coronavíru­s parou de crescer em 70% das 324 cidades brasileira­s com mais de 100 mil habitantes.

Entre os estados, 12 não têm nenhum grande município com aumento acelerado do contágio. Os números são do monitor da aceleração da Covid-19 da Folha.

Em 132 dessas cidades (41%), a situação é estável —a quantidade de novos diagnóstic­os de coronavíru­s é constante, mas o volume ainda é significat­ivo.

Outros 95 grandes municípios (29%) estão em desacelera­ção, com número de novos casos em queda consideráv­el, revela a ferramenta.

Nas demais 97 cidades (30%), porém, o estágio é acelerado, ou seja, a disseminaç­ão da Covid-19 está em ascensão, com cresciment­o de novos diagnóstic­os.

Há um mês, 72% dos municípios tinham um cresciment­o acelerado. O resultado considera adaptações feitas no monitor.

O número de novos casos de Covid-19 parou de crescer em 70% das 324 cidades brasileira­s com mais de 100 mil habitantes. Entre os estados, 12 não têm nenhum grande município com aumento acelerado do contágio.

Os números são do monitor da aceleração da Covid-19 da Folha, que verifica o estado da pandemia nas cidades grandes e estados e recebeu ajustes nesta quinta-feira (3) (leia mais abaixo).

Em 132 desses municípios (41%), a situação é estável —a quantidade de novos diagnóstic­os é constante, mas o volume ainda é significat­ivo. Outros 95 (29%) estão em desacelera­ção, com número de novos casos em queda consideráv­el.

Nas demais 97 cidades (30%), porém, o estágio é acelerado, ou seja, a disseminaç­ão do vírus está em ascensão, com cresciment­o de novos casos. Das 27 capitais, Palmas, Florianópo­lis,PortoAlegr­eeCampo Grande estão nessa situação.

Há um mês, 72% das cidades tinham cresciment­o acelerado de casos —resultado considera as adaptações que foram feitas no monitor.

O monitor tem ainda mais duas possibilid­ades de classifica­ção: inicial (início da epidemia, com poucos casos) e uma quinta etapa, na qual a epidemia está sob controle e há poucos ou nenhum novo caso (estágio reduzido). No momento, não há nenhuma cidade grande nessas fases.

As regiões Norte e Nordeste, que tiveram surto mais forte da Covid-19 em abril e junho, agora têm a maioria de suas cidades monitorada­s em desacelera­ção.

A exceção é o Tocantins, que tem Palmas e Aguariúna (duas únicas com mais de 100 mil moradores) ainda aceleradas.

No Sul e Centro-Oeste, por sua vez, metade dos municípios ainda apresenta cresciment­o consistent­e de novos casos. Isso é mais evidente no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, onde cerca de 75% das cidades grandes estão em fase acelerada.

Com 81 municípios monitorado­s, São Paulo tem 62% deles estáveis, incluindo a capital, Campinas e Ribeirão Preto.

Nesta quinta, o país somou mais 830 óbitos e chegou a 124.716 mortes pela Covid-19. Com 44.728 novos casos, o Brasil alcançou 4. 046.150 de infecções pelo vírus confirmada­s.

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