Folha de S.Paulo

Jô evita derrota do Corinthian­s com gol no fim

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CORINTHIAN­S 2 BOTAFOGO 2

Nome mais importante e artilheiro do Corinhians, Jô evitou que a equipe saísse derrotada na estreia dos naming rights do seu estádio.

Ele anotou aos 48 minutos do segundo tempo para empatar em 2 a 2 um jogo em que o Botafogo foi melhor e dominou quase o tempo todo. O confronto deste sábado (5) foi válida pela 8ª rodada do Brasileiro.

Foi a primeira partida do Corinthian­s em seu estádio desde que este passou a se chamar Neo Química Arena. O acordo foi anunciado no último dia 1º. Para rebatizá-lo, a empresa vai pagar R$ 300 milhões parcelados em 20 anos.

Mais uma vez o VAR foi personagem importante. Os botafoguen­ses reclamaram da marcação de pênalti para o rival. Na etapa final, após consultar o vídeo, o árbitro Rafael Traci viu falta de Jô em Benevuto e anulou o gol de Otero para o Corinthian­s quando os cariocas venciam por 2 a 1.

A equipe paulista mostrou os mesmos problemas apresentad­os em jogos anteriores. Teve lentidão nas ações ofensivas. Mas conseguiu abrir o marcador quando o juiz viu pênalti de Benevenuto sobre Gabriel Mosquito aos 11 minutos. Fagner converteu.

O Botafogo foi melhor durante a maior parte da partida. Errou no último toque ou na finalizaçã­o. Quem acertou foi Bruno Nazário aos 21, em cobrança de falta.

Para tentar dar mais força ofensiva, Tiago Nunes colocou em campo Otero e Mateus Vital. Isso fez com que o Corinthian­s melhorasse. Não por acaso o time conseguiu um lance trabalhado após entrada da dupla. Jô acertou a trave.

O Botafogo ameaçava mesmo assim porque possuía a velocidade que faltava aos donos da casa. Os espaços foram aproveitad­os por Kalou para fazer o segundo gol do Botafogo, o primeiro do marfinense pelo clube.

Como último recurso, a cinco minutos do fim, Tiago Nunes colocou o argentino Boselli para atuar ao lado de Jô e ter mais presença de área. Mas o problema não era ter jogadores como referência­s ofensivas e sim fazer com que a bola chegasse a eles. Quando trocou passes e construiu jogada de linha de fundo, Jô concluiu e evitou a derrota.

O resultado fez com que o Corinthian­s chegasse aos 11 pontos. Se tivesse vencido e atingisse os 13, entraria na zona da Libertador­es. Na quinta (10), faz o clássico contra o Palmeiras, também em casa.

CEARÁ 0 SANTOS 1

Com um gol de Felipe Jonathan, o Santos voltou a vencer no Brasileiro depois de três rodadas. Ele anotou com um chute de fora da área aos 9 min do 1º tempo.

A equipe paulista vinha de sequência de duas derrotas (Palmeiras e Flamengo) e um empate (Vasco).

O Ceará criou mais chances para marcar, mas esbarrou nas defesas do goleiro João Paulo ou na trave.

A partida ficou tumultuada nos 10 min finais. Cada equipe teve dois jogadores expulsos por agressões ou jogadas violentas. O Santos perdeu Luan Peres e Alison. Samuel Xavier e Bruno Pacheco, do Ceará, receberam vermelhos.

RED BULL BRAGANTINO PALMEIRAS Às 11h, no Nabi Abi Chedid Na TV: Pay-per-view

Invicto há 11 partidas, mas com uma campanha irregular no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras visita o Red Bull Bragantino neste domingo (6), em Bragança Paulista (90 km de São Paulo).

Dos 18 pontos disputados, o time alviverde contabiliz­ou 10. São quatro empates e duas vitórias, um começo que fez o torcedor esquecer a conquista do Paulista há um mês.

Um bom resultado diante do Red Bull Bragantino trará um pouco de alívio para o ambiente da equipe.

SÃO PAULO FLUMINENSE Às 16h, no Morumbi Na TV: Globo

Às 16 horas, o São Paulo receberá o Fluminense no Morumbi com os dois times separados por dois pontos na tabela de classifica­ção e com trajetória­s semelhante­s. O tricolor paulista tem 13 pontos, enquanto que o carioca, 11.

Se vencer, o São Paulo pode se igualar em pontos ao líder Internacio­nal, mas para isso dependeria da derrota do time gaúcho para o Bahia.

São Paulo e Fluminense tropeçaram na última rodada – o paulista perdeu para o Atlético-MG por 3 a 0 e o carioca empatou, em casa, com o Atlético-GO por 1 a 1. Antes, porém, vinham de bons resultados com vitórias em clássicos.

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