Narcossubmarino brasileiro cruzou o Atlântico, diz WSJ
Em extensa reportagem enviada da Espanha, o Wall Street Journal conta a história do “primeiro narcossubmarino transatlântico” apreendido em novembro do ano passado.
Para autoridades europeias, com custo de US$ 1 milhão, 20 metros de comprimento, espaço para três tripulantes e carregando três toneladas de cocaína, ele “muda o jogo”.
“A embarcação de fibra de vidro cinza foi construída num complexo fortemente vigiado, obscurecido por densa floresta, perto da cidade brasileira de Macapá”, publica o jornal.
“Na costa brasileira, lanchas transferiram a cocaína, acondicionada em 152 fardos marcados com os logotipos dos produtores, de um touro, um cavalo e um demônio. Tinha descido o rio Amazonas desde a Colômbia, onde a produção disparou nos últimos anos.”
A viagem do Brasil à Espanha se estendeu por seis mil quilômetros. Depois de duas tentativas fracassadas de descarregar, devido a tempestades, os tripulantes o afundaram. Dois, que mal sabiam na
dar, acabaram presos na praia. O terceiro, cinco dias depois.
carne também O South China Morning Post noticia que uma operação da alfândega de Hong Kong tomou três embarcações, prendeu 22 pessoas
e “apreendeu HK$ 20 milhões [perto de R$ 15 milhões] em carne congelada” e outros produtos de, entre outros países, o Brasil. As 240 toneladas de carne seriam destinadas à China continental, que ampliou as restrições à importação.
‘operador político’ No especial de fim de semana “Como Mark Zuckerberg aprendeu política”, o WSJ relatou desde as pressões do Facebook, em Washington, contra o concorrente TikTok até os esforços para agradar Donald Trump.
Por exemplo, “quando ajustou seu algoritmo de notícias, preocupado com o impacto das mudanças na direita, [a plataforma] redesenhou as mudanças para que sites de esquerda, como Mother Jones, fossem afetados mais que o planejado anteriormente”. E Zuckerberg “aprovou os planos”.
amor perdido? Jornais alemães como Sueddeutsche Zeitung e o financeiro Handelsblatt vêm destacando, inclusive como manchetes digitais, o “Amor perdido” ou “A grande alienação” entre Berlim e Washington, que não se restringiria a Trump. No longo texto desde fim de semana, “O declínio de uma superpotência”.