Folha de S.Paulo

Quem é Ricardo Nunes

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Eleição para vereador

Nunes foi eleito para a Câmara Municipal de São Paulo em 2012, pelo MDB, e reeleito em 2016

Presidente de CPI

Em 2019, comandou uma CPI sobre sonegação fiscal que recuperou mais de R$ 1 bilhão para os cofre públicos

Conservado­rismo

Nunes é membro da bancada religiosa da Câmara e próximo a um setor conservado­r da Igreja Católica. Em 2015, em votação do texto do Plano Municipal de Educação, gritou: “Eu sou pela sua família, gênero não”. Ao fim da apreciação do texto, todas as menções à diversidad­e sexual foram retiradas do projeto. O emedebista foi escolhido para a chapa para balancear uma série de acenos de Covas ao público progressis­ta em sua gestão

Suspeitas sobre creches

Nunes é ligado a uma entidade que administra creches e fornecedor­es delas. O grupo utilizou recursos recebidos dos cofres públicos para pagar empresas investigad­as na máfia das creches. Com reduto eleitoral no extremo sul da cidade, Nunes tem como uma de suas bandeiras as creches conveniada­s, modelo alvo de investigaç­ão por supostas irregulari­dades. No caso do vice de Covas, a Folha encontrou aliados políticos dele em duas pontas: tanto gerindo entidades que mantêm creches parceiras da Prefeitura de São

Paulo quanto locando imóveis para elas

Denúncia de violência doméstica

Em 2011, o emedebista foi acusado de violência doméstica, ameaça e injúria pela própria mulher, com que segue casado até hoje.

Regina Carnovale registrou um boletim de ocorrência contra o vereador em 18 de fevereiro de 2011, na 6ª Delegacia da Mulher, em Santo Amaro (zona sul). Na última semana, ela mudou sua versão sobre o caso e disse não se lembrar de ter feito um boletim de ocorrência

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