SEM PRECONCEITO
A Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro determinou que a empresa Atacadão, do grupo Carrefour Brasil, adote medidas contra atos discriminatórios praticados por funcionários no ambiente de trabalho.
INTOLERÂNCIA
A decisão, liminar, baseia-se em ação movida pelo Ministério Público do Trabalho após denúncias de racismo e intolerância religiosa feitas por uma funcionária de uma loja da rede em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.
HOSTILIDADE
A auxiliar de cozinha Nataly Ventura foi demitida da empresa em agosto. Ela, que é negra, alega ter sido hostilizada por colegas do mercado —um deles escreveu “só para branco usar” em um avental de trabalho.
SAÍDA
Segundo a ação, Nataly chegou a denunciar o ocorrido à sua chefia, que ordenou que a ofensa fosse apagada pelo trabalhador responsável pelo ato. Posteriormente, a vítima foi desligada da empresa.
PROVIDÊNCIAS
A decisão judicial diz que a empresa deverá aplicar sanções disciplinares efetivas a empregados que pratiquem qualquer forma de discriminação contra seus colegas. A empresa também deverá estabelecer meio para receber e apurar denúncias sobre racismo e instaurar política de combate à discriminação em suas dependências —sob pena de multa de R$ 100 mil por cada obrigação descumprida. Cabe recurso.
DE OLHO
Por meio de nota, o Atacadão diz que a decisão impõe obrigações que já são cumpridas e observadas por eles. A empresa afirma que repudia qualquer tipo de discriminação, e que conta com um canal exclusivo para denúncias.
tempo
Um levantamento realizado pela consultoria ICTS Protiviti com 296 empresas brasileiras apontou que um mês após a sanção da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), 82% delas estão atrasadas em ações de adequação à norma.
DINHEIRO
Sancionada em setembro, a lei tem o objetivo de proteger informações pessoais dos cidadãos e atinge sobretudo as companhias que armazenam dados de clientes e funcionários. Infringir a norma pode resultar em multa —as penalidades só começarão a ser aplicadas em 2021.
AÇÃO
O estudo também mostrou que as grandes empresas estão em média 50,2% mais preparadas do que as micro e pequenas.
CARA
Quase metade dos usuários do aplicativo de relacionamento Happn (47%) acha pouco relevante saber a visão política de uma pessoa antes de iniciar um encontro com um possível par romântico. O dado é de levantamento feito pelo próprio aplicativo.
CORAÇÃO
Para 70% deles, política não é um tema que deve ser debatido em um primeiro encontro, e 76% afirmam que topariam sair com alguém com visão política diferente.
ATIVIDADE
O maestro João Carlos Martins, 80, realiza nesta terça (1º) a sua 24ª live em 2020, quando apresenta o 9º concerto do projeto Orquestrando o Brasil, às 20h.
Ivan Finotti (interino), com Bruno B. Soraggi, Bianka Vieira e Victoria Azevedo