Brasil causa alarme; Europa se prepara para vacinar 448 milhões
Do argentino La Nación ao South China Morning Post, passando por americanos e europeus, acumulam-se enunciados como “Situação no Brasil é ‘muito, muito preocupante’, diz chefe da Organização Mundial de Saúde”.
Também “OMS alarmarda por segunda onda de Covid-19 no Brasil” ou “Alertam para situação no Brasil e São Paulo amplia restrições”.
Enquanto isso, do Wall Street Journal ao financeiro francês Les Échos, as manchetes foram para o pedido de aprovação europeia da vacina da Pfizer-Biontech, que traz “esperança de que a União Europeia comece logo a vacinação de seus 448 milhões”. Assim que aprovada, “Entrega será em poucas horas”, festejou o alemão Handelsblatt.
Quanto ao Brasil, o chinês Global Times destacou que “Vacinas da China se adaptam melhor a América Latina e África devido a custos baixos e logística”, citando a temperatura exigida pelas vacinas de Pfizer-Biontech e Moderna. E anunciou:
“O Instituto Butantan, parceiro brasileiro na CoronaVac, afirmou ao Global Times que os resultados da fase três saem nesta semana.”
CIDADE TOMADA No mexicano Excelsior, “Comando toma cidade no Brasil”. A repercussão maior do episódio, talvez pelas imagens, foi nos Estados Unidos. Na Fox News, “cidade brasileira é tomada por bandidos armados”. Na NBC, “cidade brasileira é trancada”, tem “pontos de acesso bloqueados”. No New York Times, “Criciúma, no Brasil, é atacada por gangue armada” —e este foi apenas “o ataque mais recente contra pequenas cidades” do país.
DISPARADA Da americana CNN à britânica BBC, “Desmatamento na Amazônia brasileira salta para o mais alto em 12 anos”. Na agência Reuters, “dispara sob Bolsonaro”. Para o Les Échos, “Pressão internacional sobre Bolsonaro deve se intensificar”.
GOLPE EM BOLSONARO No título do britânico Financial Times, “Eleições locais desferem um golpe em Bolsonaro”. No Washington Post, “Bolsonaro sofre onda de derrotas”, e no Los Angeles Times, “Trump dos trópicos tem perdas pesadas”. No francês Le Figaro, “No meio do mandato, Jair Bolsonaro recebe uma severa advertência”.