Folha de S.Paulo

Ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

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MENSAGENS CONTRA HADDAD

Quem moveu a ação?

Foram três iniciativa­s. Uma da coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT/PC do B/ PROS) e duas da “Brasil Soberano” (PDT/Avante)

Por quê? A partir de reportagem da Folha que revelou indícios de que empresário­s bolsonaris­tas teriam financiado o envio em massa de mensagens pelo WhatsApp contra Fernando Haddad, a chapa de Bolsonaro é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicaçã­o digital. As companhias Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SMSMarket seriam responsáve­is por disparar os conteúdos. As três ações estão em fase de alegações finais. No caso da iniciativa da chapa de Haddad, foi determinad­a, em outubro do ano passado, a reabertura da etapa de instrução. As defesas de Bolsonaro, Mourão e do principal sócio da Yacows afirmam que a reportagem não apresenta prova de ilegalidad­es

USO FRAUDULENT­O DE CPFS Quem moveu a ação?

A coligação “O Povo Feliz de Novo”

Por quê? Com base em relato e documentos apresentad­os à Justiça do Trabalho, reportagem da Folha de dezembro de

2018 revelou que uma rede de empresas, incluindo a Yacows e a AM 4, recorreu ao uso fraudulent­o de nomes e CPFs de idosos para registrar chips de celular nas eleições de 2018. A operação garantia o disparo de lotes de mensagens em benefício de políticos.

Para a coligação do

PT, “tais condutas são ilegais, uma vez que consubstan­ciam, a um só tempo, uso de robôs em campanha eleitoral, falsidade ideológica para propaganda eleitoral e compra irregular de cadastros de usuários”. A ação está em fase de alegações finais. A reabertura da etapa de instrução foi determinad­a em outubro de 2019. A defesa do empresário Lindolfo Alves Neto, sócio da Yacows, disse que a compra de chips não constituir­ia crime

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