Samsung lança Galaxy S21 visando consumidor cansado da pandemia
Os mais novos smartphones da Samsung apresentam câmeras aperfeiçoadas, funções de tela para olhos cansados e compatibilidade com caneta.
Mas, enquanto as vendas globais projetadas de smartphones deverão voltar aos níveis pré-coronavírus neste ano, a indústria tenta responder se o consumidor cansado da pandemia ficará satisfeito com pequenos aperfeiçoamentos em tecnologia e funções. A Samsung aposta que a resposta é sim.
A empresa sul-coreana lançou três novos modelos de seus telefones Galaxy S21 nesta quinta-feira (14).
O modelo básico Galaxy S21 custará US$ 799 (R$ 4.155), ou US$ 200 a menos que a versão do ano passado. O S21+ custará US$ 999 (5.200), seguido pelo topo de linha S21 Ultra por US$ 1.199 (R$ 6.235). Os preços são para os EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil e valores.
Assim como os novos iPhones, lançados no fim de 2020, os modelos não virão com carregadores. Acompanharão apenas cabos USB-C.
Os Galaxy S continuam a incluir compatibilidade com 5G e câmeras igualmente melhoradas com vídeo até 8K. Elas incluem telas de tamanhos comparáveis, de 6,2 a 6,8 polegadas, com novos controles de luz azul movidos a IA para minimizar o cansaço ocular.
Mas, em uma medida amplamente vista como eliminando a diferença entre os telefones Samsung Galaxy S e seus modelos principais Note, o Galaxy S21 Ultra também é compatível com a caneta exclusiva da empresa, S-Pen, embora o implemento seja vendido em separado.
O mercado de smartphones ainda está se recuperando das consequências econômicas da pandemia, que por algum tempo fechou as lojas de varejo e fez as pessoas adiarem a compra de novos equipamentos, segundo analistas. Isso ajudou a aumentar o tempo médio que os consumidores mantêm seus smartphones para cerca de três anos, e as vendas caíram 20% no primeiro semestre de 2020.
Mas as vendas se recuperaram no segundo semestre, conforme as economias globais se reabriram e a demanda reprimida ajudou as vendas. A previsão é que a receita global de smartphones neste ano cresçam 4%.