PAINEL DO LEITOR
Ford
Como escreveram Joana Suarez e Fernanda Brigatti em “Clientes cancelam compras de veículos Ford e concessionárias querem indenização” (Mercado, 14/1), é preciso analisar com muito critério se todas as contrapartidas foram cumpridas pela empresa, visto que há anos ela vinha recebendo incentivos fiscais. Será que foram? Francisco Alberto Coutinho (São José dos Campos, SP)
“Bolsonaro se irrita com plano de enxugamento e ameaça demitir presidente do BB” (Poder, 14/1). A importância que Bolsonaro dá ao povo é muito bem ilustrada pela presença de um milico no comando do Ministério da Saúde, um zero à esquerda. O presidente do Banco do Brasil segue a linha boçal do chefe, com um plano de demissão de milhares de funcionários num ambiente de desemprego jamais visto no Brasil, que só não será implementado agora em razão de um toma-lá-dá-cá envolvendo a presidência da Câmara. A Ford não pode demitir, mas o chamado “governo” pode.
Jairo Ribeiro (São Paulo, SP)
“Punir o crime” deveria ser o título do editorial “Punir a petulância”, Opinião, 14/1), pois é disso que se trata. Um presidente atentar contra os demais Poderes causou espanto nos Estados Unidos, transformando aquele país numa “republiqueta de hambúrgueres”. Porém, aqui, tal comportamento é o dia-a-dia de Bolsonaro desde que assumiu o Planalto e sequer se cogitou removê-lo. Mesmo com mais de meia centena de pedidos de impeachment, a conivência de Rodrigo Maia falou mais alto.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
Disse tudo Mariliz na coluna “Rodrigo Maia conivente”, Opinião, 14/1). Só faltou incluir o Supremo. Maria Paula Twiaschor (São Paulo, SP)
Oxigênio
O estado que mais produz oxigênio no planeta, através da floresta, está vendo seus cidadãos morrerem por falta de oxigênio e por causa do Jair Messias Bolsonaro, o único responsável por esssa tragédia que vivemos. Temos de impedir que esse presidente que nos transformou em uma república de bananas continue a governar. Noel Neves (Poços de Caldas, MG)
Não tem preço ver o Bolsonaro genocida pedir ao seu “grande amigo” Maduro que forneça oxigênio para os brasileiros do Amazonas.
Carlos Alberto Baccelli (Araçoiaba da Serra, SP)
Hoje, a vida dos brasileiros está dependendo de uma vacina que vem da China e do oxigênio que vem da Venezuela. “Parabéns.”
Otavio Gomes (Guaratinguetá, SP)
O aumento nas internações que ocorre agora, longe de ser uma surpresa, é a confirmação da fala de diversos especialistas quanto às festas de fim de ano. E erraram os governantes que, por conta das eleições e da pressão comercial, aliviaram seu discurso nas últimas semanas do ano. E errou também a parcela da sociedade que mais uma vez minimizou os perigos desse vírus. Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)
Uma pergunta: as escolas irão abrir em fevereiro ao mesmo tempo em que várias regiões podem voltar para a fase vermelha nas próximas três semanas, até 5 de fevereiro? Luiz Roberto da Costa Júnior (Campinas, SP)
A que nível chegamos: precisar importar oxigênio da Venezuela! E lá eles já têm vacina, a vacina russa. Aqui a Anvisa dificulta a compra da Sputnik V.
Ramurti Barbosa (Belo Horizonte, MG)