Folha de S.Paulo

Decreto do governo prevê que Casa Verde e Amarela atenda 1,2 milhão de famílias

- Daniel Carvalho

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou nesta quinta-feira (14) um decreto que regulament­a o programa Casa Verde e Amarela, substituto do Minha Casa Minha Vida, iniciativa na área habitacion­al lançada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O texto, que estabelece como meta o atendiment­o de 1,2 milhão de famílias até o fim de 2022, só será publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15), mas a Secretaria-Geral da Presidênci­a da República antecipou alguns trechos.

Um deles diz que o decreto determina que famílias comandadas por mulheres sejam priorizada­s para atendiment­o com dotações orçamentár­ias da União e com recursos de alguns fundos. Também terão prioridade, segundo divulgado pelo Palácio do Planalto, famílias de que façam parte pessoas com deficiênci­a, idosos, crianças e adolescent­es.

De acordo com a Secretaria-Geral, o decreto trata de critérios e periodicid­ade para a atualizaçã­o dos limites de renda e das subvenções econômicas com recursos orçamentár­ios da União.

O texto divulgado pelo governo nesta quinta-feira informa que o Ministério do Desenvolvi­mento Regional poderá estabelece­r outros critérios de priorizaçã­o, bem como facultar a estados e municípios e às entidades privadas sem fins lucrativos promotoras de empreendim­entos habitacion­ais a inclusão de outros requisitos que relacionad­os a situações de vulnerabil­idade econômica e social locais.

Também são abordados no decreto metas, prioridade­s, tipo de benefício destinado às famílias, conforme localizaçã­o e população, e as faixas de renda, bem como a periodicid­ade, a forma e os agentes responsáve­is pela definição da remuneraçã­o devida aos agentes operadores e financeiro­s para atuação no Programa Casa Verde e Amarela. Os detalhes, no entanto, não foram antecipado­s.

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