Crise eleva pressão por convocação do Congresso
brasília A crise de saúde em Manaus deflagrou nova queda de braço entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Com a falta de oxigênio para pacientes em tratamento contra o coronavírus, Maia pressionou nesta sexta pela convocação do Legislativo durante o recesso.
O entrão, alinhado ao Planalto, no entanto, é contra a iniciativa e considera se tramana tar de proselitismo político.
O argumento de líderes das siglas que apoiam o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), candidato de Bolsonaro ao comando da Câmara, é que no momento não há projetos a serem votados que possam amenizar a crise sanitária em Manaus.
Argumentam que o governo federal não enviou nenhuma matéria para análise e que o governo estadual também não solicitou nenhuma apresentação de pedido. Dizem também que não há recursos disponíveis, já que o Orçamento ainda não foi votado.
“Está na hora de todas as forças se unirem para salvar vidas. É fundamental —como defendi em dezembro com outros parlamentares— que o Congresso retome suas atividades na semana que vem”, escreveu Maia nas redes sociais na manhã desta sexta.
Os líderes do centrão dizem que um retorno seria justificável apenas se Maia apresentasse uma solução orçamentária. Eles afirmam que não há como aprovar o Orçamento para este ano sem que a CMO (Comissão Mista do Orçamento) seja instalada —não há acordo para que isso ocorra.
E ressaltam que votar uma matéria em plenário exigiria consenso entre deputados e senadores, o que, acreditam, dificilmente seria viabilizado. Leia mais em Saúde