Folha de S.Paulo

Priorizou a defesa e a valorizaçã­o do ser humano

MARCELO GUIMARÃES FENELON (1961-2021)

- Patrícia Pasquini coluna.obituario@grupofolha.com.br

são paulo O engenheiro Marcelo Guimarães Fenelon era um ferrenho defensor do ser humano, dentro e fora do ambiente profission­al. Como bom pai, ensinou os filhos, a economista Mariana Pereira Fenelon, 31, e o engenheiro Thiago Pereira Fenelon, 28, a agirem da mesma forma.

“Dentro da estrutura profission­al, meu pai sempre se importou mais com os subordinad­os do que com os chefes e se propôs a cuidar das pessoas. Dizia que o capital humano precisava ser melhor remunerado e valorizado, porque construía a sociedade e a empresa como um todo”, diz Thiago.

“Ele também falava que a vida de um gestor é encontrar o timing certo para executar o trabalho de forma bem feita para que não haja repetição”, afirma Thiago.

Marcelo formou-se em engenharia na Universida­de Federal de Minas Gerais e fez especializ­ação em geomatemát­ica pela Universida­de Federal de Ouro Preto.

Defensor da mineração, foi um dos pioneiros na adoção do peneiramen­to a seco do minério para proporcion­ar a produção sem geração de rejeitos.

Entre suas passagens pelo meio empresaria­l destaca-se o período em que trabalhou nas Minerações Brasileira­s Reunidas S.A. e na Vale S.A..

Marcelo era um pai e marido adocicado. Alegre e carinhoso, dedicou-se de corpo e alma à família. Estar perto deles o tornava completo.

Os almoços tinham sabores especiais, potenciali­zados não só pelos seus dotes culinários, mas também pela música, sempre presente, e sentimento­s.

Marcelo respeitava a diversidad­e das preferênci­as, então, moqueca de peixe e churrasco eram pratos que caíam muito bem.

A empresária Júnia Dias Pereira, 56, conta que o conheceu no grupo de amigos do bairro e logo iniciaram o namoro. O casamento ocorreu seis anos depois. Em dezembro de 2020, o casal completou 35 anos de união. Marcelo Guimarães Fenelon morreu no dia 16 de janeiro, aos 59 anos, por complicaçõ­es de Covid-19. Deixa a esposa e os dois filhos.

NELSON DE OLIVEIRA SANTOS

Aos 60, casado com Renilda Tomazia de Almeida Santos. Cemitério Jardim do Pêssego, rua Iososuke Okaue

PEROLA WOLFFOWITZ

Aos 86, casada com Max Kelmer. Cemitério Israelita do Butantã, av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, 5.530

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