Para 71%, economia só melhora após a vacinação
Em relação à própria situação financeira, 61% dos entrevistados veem recuperação apenas depois da conclusão do programa de imunização
Sete em cada dez brasileiros (71%) dizem que a situação econômica do país vai melhorar após a vacinação contra a Covid ser concluída, aponta o Datafolha. Outros 18% afirmam que ficará como está, e 8% consideram que irá piorar.
Sobre a própria situação financeira, 61% dos entrevistados declaram que ela melhorará após o fim da imunização.
são paulo Sete em cada dez brasileiros dizem que a situação econômica do país vai melhorar após a vacinação contra a Covid-19 ser concluída no país, segundo o Datafolha.
Para 71%, a economia irá melhorar. Outros 18% dizem que ficará como está, e 8% têm a avaliação de que vai piorar.
Sobre a sua própria situação financeira, 61% dizem que irá melhorar após o fim do programa de imunização, 33% afirmam que ficará como está e, 4%, que vai piorar.
Foram entrevistados 2.030 brasileiros por celular em todas as regiões e estados do país, nos dias 20 e 21 de janeiro, após o início da vacinação no país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O Datafolha também perguntou se, enquanto todos os brasileiros não forem vacinados, a situação econômica do país vai melhorar, vai piorar ou vai ficar como está.
Só 15% dos acham que vai melhorar. Outros 39% afirmam que a economia ficará como está, e 43% dizem que irá piorar antes de a imunização da população ser concluída.
Em relação à sua própria situação financeira, 23% dizem que irá melhorar antes do fim do programa de imunização. Outros 54% afirmam que ficará como está, e 21% acham que irá piorar.
Na segunda-feira (25), o ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu a vacinação em massa, dizendo que esse será um fator decisivo para o retorno seguro da população ao trabalho e para o desempenho da atividade em 2021.
O chefe da equipe econômica disse que é preciso seguir exemplos como o de Israel, que começou a imunização da população há três semanas e já vê as taxas de internamento de idosos caírem 60%.
“A vacinação em massa é decisiva e um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, disse o ministro, que parabenizou os envolvidos em esforços de vacinação como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Instituto Butantan, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as Forças Armadas (que fazem parte da logística dos imunizantes) e os profissionais de saúde.
A demora no programa de vacinação é um dos motivos que contribuíram para uma piora no humor do mercado financeiro nos últimos dias.
O Brasil tem 685.201 pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, mostram dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa até segunda-feira (25). O número representa 0,43% da população brasileira com mais de 18 anos.
Na comparação internacional, o Brasil atingiu o patamar de 3,3 doses por mil habitantes ao mesmo tempo que Israel havia aplicado 442 doses por mil habitantes. A média mundial é de 8,6.
O país tem aplicado a Coronavac, vacina do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e o imunizante da Fiocruz, desenvolvido com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.
O governo federal não tem previsão sobre quando será possível vacinar toda a população, o que pode atrasar em razão da dificuldade em importar vacinas e insumos.