‘Saga GameStop’ deixa WSJ para trás e se desdobra online
O Wall Street Journal pareceu aliviado, ao manchetar no início da noite que as “Ações da GameStop caem após corretoras online restringirem negociações”. É a rede de lojas de videogame que disparou, a partir de um fórum de investidores ativistas na plataforma Reddit, dando início a um movimento global.
Fora do jornal de Wall Street, noutros sites financeiros, mas sobretudo no Twitter, a notícia já era outra.
Congressistas como a democrata Rashida Tlaib criticaram o poder das corretoras para vetar operações dos clientes —que visaram, com elas, punir ações especulativas de fundos com empresas em dificuldades. No caso emblemático da Robinhood, metade dos clientes teriam aplicado na GameStop.
Alexandria Ocasio-Cortez, tuitando que “isso é inaceitável”, propôs uma audiência para tratar das corretores na comissão de finanças, da qual faz parte. Elon Musk, da Tesla, apoiou, “Absolutamente”, também via Twitter.
E o Business Insider destacou como a “saga GameStop” poderá “derrubar práticas de longa data em Wall Street”.
‘ANONYMOUS’, DE NOVO Os sites Politico e Atlantic Council deram ensaio assinado por “Anônimo”, supostamente “exalto funcionário do governo” americano, propondo “um ‘reboot’ completo da estratégia” em relação a Pequim. Em suma, defende como prioridade “trocar Xi Jinping, alavancando divisões no PC chinês”, e admite que os EUA trabalhem com o partido, desde com outras lideranças.
PEQUIM AGUARDA Na manchete do Caixin, de Pequim, “Biden reverte legado do Trump, mas empresas chinesas continuam excluídas”. Diz que “sanções seguem firmes, enquanto novo governo decide como ‘reequilibrar’ a relação”.
GUERRA DA VACINA O Frankfurter Allgemeine reportou reunião da AstraZeneca com a União Europeia, em que o presidente da farmacêutica britânica buscou “desarmar o confronto” —após entrevista agressiva que deu ao italiano La Repubblica. Disse que a redução nas vacinas à UE será menor do que havia ameaçado e prometeu liberar, nesta sexta, o conteúdo dos contratos com o Reino Unido, sob suspeita de favorecimento.