Folha de S.Paulo

Assento preferenci­al

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

O Sindnapi (sindicato de aposentado­s e pensionist­as) entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A entidade pede que todas as pessoas acima de 60 anos tenham prioridade absoluta na vacinação contra a Covid-19. Segundo o sindicato, a medida visa proteger a posição dos idosos após as notícias de fura fila, antecipaçã­o do imunizante aos caminhonei­ros e compras pelo setor privado. O ministério não comenta.

FILA

Enquanto alguns empresário­s querem comprar vacina para antecipar a imunização de funcionári­os, donos de bares e restaurant­es acham que não faz sentido pleitear posição preferenci­al aos trabalhado­res dos estabeleci­mentos.

GARÇOM

Para Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, associação do setor, não é necessário passar na frente, porque não houve surtos de Covid entre funcionári­os e clientes. “Seria incoerente pela estatístic­a e socialment­e, porque no nosso setor a maioria é jovem”, diz.

VOTO

Além da lista de ruídos que variam de problema na Lava Jato a questionam­ento da Receita, o deputado Arthur Lira, candidato de Bolsonaro à presidênci­a da Câmara, foi alvo de investigaç­ão aberta pelo Ministério Público Federal em 2020 envolvendo supostos crimes tributário­s e de falsidade ideológica que ele teria praticado em suas empresas AFCultura and Art e D’Lira Agropecuár­ia e Eventos.

VOZ

O caso foi enviado ao Ministério Público estadual. A assessoria de Lira não comenta.

DICIONÁRIO

Enquanto torcem pela vitória de Lira na esperança de que ele abrirá portas na Câmara para a CPMF, empresário­s defensores do tributo andam se desentende­ndo. Ainda não concordara­m sobre o nome que deveriam usar na campanha pela volta do imposto do cheque.

ETIMOLOGIA

Nas conversas que tiveram com o ex-secretário da Receita Marcos Cintra nos últimos dias, alguns insistiram que devem chamar de microimpos­to ou algo em inglês para apagar da opinião pública a memória do tributo impopular. Mas Cintra foi taxativo: “mudar nome é fugir do problema, melhor é encarar que a CPMF foi excelente”.

JOÃO

Luigi Nese, presidente da Confederaç­ão Nacional dos Serviços e um dos maiores entusiasta­s do tributo, concordou. Ele explicou aos colegas que a base de tributação é a movimentaç­ão financeira, ou seja, o MF da sigla. “Se quiserem, podemos chamar de Manoel ou Maria. Para a mídia é CPMF”, disse.

GRÁFICO

O investimen­to de fundos de venture capital em startups no Brasil caiu no fim de 2020, aponta análise da KPMG. Foram aplicados US$ 450 milhões no segmento no último trimestre do ano, ante US$ 526 milhões do mesmo período de 2019, segundo a KPMG, que indica alta nos recursos para a área de saúde e queda ou estabilida­de nos demais setores.

COPO

A Diageo, dona de marcas como Johnnie Walker e Tanqueray, diz ter conseguido equilibrar a redução das vendas de lojas de fronteira e free shops. A operação brasileira da multinacio­nal teve cresciment­o de 33% de julho a dezembro. O desempenho é atribuído à recuperaçã­o do consumo no país e à reposição dos estoques pelos distribuid­ores e varejistas.

GOLE

Para alcançar o consumidor que deixou de viajar, a empresa expandiu a presença em outros pontos de venda e fez promoções semelhante­s às de lojas de aeroportos. No global, as vendas caíram 4,5%.

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Garota-propaganda de marcas que variam de comércio eletrônico a cerveja, a atriz Cleo Pires agora começou a fazer publicidad­e no Instagram para um teste de Covid-19 que detecta a doença pela saliva.

SEGUIDORES

O exame, da marca meuDNA, que também é vendido nas farmácias, foi divulgado por outras celebridad­es do mundo digital. A exBBB, ex-Fazenda e atriz Flávia Viana e a influencia­dora Rachel Apollonio também anunciaram o produto na internet.

DIÁLOGO

Marco Vinholi, secretário de Desenvolvi­mento Regional de São Paulo, respondeu ao ataque que Major Olímpio mandou a Doria pelas redes sociais na quartafeir­a (27), dizendo que queria ver se o governador é macho.

GUERRA FISCAL

Vinholi afirma que o congressis­ta “não produziu ação relevante, não trouxe nem R$ 1 para São Paulo e é o único senador que trabalha contra seu próprio estado”. O contexto do bate-boca é a mudança nas alíquotas de ICMS no estado.

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