Folha de S.Paulo

A trajetória política de Rodrigo Maia

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1997

Começa a carreira como secretário de Luiz Paulo Conde (PFL), eleito prefeito do Rio pelas mãos do antecessor, César Maia, pai de Rodrigo

1998

É eleito aos 28 anos para o primeiro de seus, até agora, seis mandatos como deputado federal

2005

Lidera a bancada do PFL, um dos principais partidos de oposição a Lula (PT), durante o escândalo do mensalão

2007

Assume a presidênci­a do PFL, em uma movimentaç­ão para tentar renovar a sigla, uma das mais poderosas dos anos 1980 e 1990, mas então em franco declínio. O partido passa a se chamar Democratas (DEM)

2011

Deixa a presidênci­a nacional do DEM

2012

Candidata-se a prefeito do Rio, tendo como vice a deputada Clarissa Garotinho (PRB). Sua chapa obteve apenas 2,94% dos votos válidos

2015

Atua em alinhament­o ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), recebendo a presidênci­a da comissão de Reforma Política e a relatoria, no plenário

2016

Se afasta de Cunha após o emedebista escolher outros aliados para postos de comando da comissão especial que debateu o impeachmen­t de Dilma Rousseff e, após a queda da petista, a liderança do governo na Câmara.

Com o afastament­o e renúncia de Cunha, se alia a setores da oposição e derrota o candidato apoiado pelo emedebista e o centrão, Rogério Rosso (PSD-DF), por 285 votos a 170, conquistan­do o mandato-tampão de sete meses

2017

Com a simpatia do governo Michel Temer (MDB), derrota pela segunda vez o centrão e os exaliados de Cunha, dessa vez no primeiro turno, por 293 votos a 105 de Jovair Arantes (PTB-GO). Diferentem­ente da ação de Temer em relação a Dilma, Não atuou para derrubar o emedebista durante o escândalo da JBS

2018

Apoia a candidatur­a à Presidênci­a de Geraldo Alckmin (PSDB), que ficou em quarto na disputa

2019

Reunindo pela primeira vez o apoio do centrão, consegue com folga o terceiro mandato, com 334 votos contra 66 de Fábio Ramalho (MDB-MG). Apesar das trombadas com o governo, assume o protagonis­mo da aprovação da reforma da Previdênci­a

2020

• Depois de virar um dos principais alvos da base bolsonaris­ta, assume de vez uma posição de independên­cia

• Liderados por Arthur Lira (PP-AL), desde 2019 précandida­to à sucessão de Maia, o centrão se desvincula do demista e se alia a Bolsonaro

• Lidera a aprovação, no Congresso, do auxílio-emergencia­l de R$ 600 (o governo propôs, inicialmen­te R$ 200)

• Após o STF vetar a possibilid­ade de disputa de um quarto mandato consecutiv­o, inicia uma demorada negociação que resulta no lançamento de Baleia Rossi (MDBSP) para disputar a eleição contra Lira

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