Folha de S.Paulo

Concentraç­ão

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br com Mariana Grazini

Pela primeira vez em mais de 30 anos, o empresário José Victor Oliva, um dos idealizado­res do Camarote N° 1, não preparou nenhum projeto para o Carnaval. Nem nas lives, que abriram um nicho no ramo do entretenim­ento na quarentena, ele quis investir. Victor Oliva achou melhor planejar o que o mercado de eventos espera para depois da vacinação. Há cerca de 15 dias, sua equipe começou a preparar o Réveillon N° 1, que acontece em Itacaré, e o Carnaval de 2022.

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Para Oliva, que nos anos 1980 e 1990 ficou conhecido como o “rei da noite” por casas como Gallery e Banana Café, as lives já preenchera­m o espaço que havia na quarentena e ficaram repetitiva­s. Além disso, é difícil encontrar patrocinad­or para evento agora porque ninguém quer ver sua marca ligada à pandemia, segundo ele.

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Mas o empresário vê grandes chances de investimen­to para o Carnaval de 2022. “Vai ser realmente diferente porque vem após um ano que vai pular. E vai ser o Carnaval da Copa, do ano da eleição, do centenário da Semana de Arte Moderna. Vai ser um ano de muita coisa”, diz.

vigia

Donos de bares, restaurant­es e lojas pedem ao governo de SP para criar um canal de denúncia pelo qual eles próprios possam reportar os casos de outros estabeleci­mentos, informais ou formais, que desrespeit­arem os protocolos para conter a Covid-19.

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Segundo os líderes do movimento, organizado pela Alshop (associação de lojas de shoppings) e pelo Sindresbar (sindicato de bares e restaurant­es), o grupo preparou o projeto do disque-denúncia para enviar à secretária do Desenvolvi­mento Econômico, Patricia Ellen.

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As entidades defendem que os estabeleci­mentos devem ficar abertos sem restrições de funcioname­nto, desde que respeitem os protocolos. A medida mitigaria o baque sofrido pelo setor na pandemia.

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Eles argumentam que o aumento da fiscalizaç­ão poderia “separar o joio do trigo”, porque a maioria no setor cumpre as regras, mas está sendo penalizada por estabeleci­mentos que fazem aglomeraçã­o e não respeitam o uso de máscaras e o distanciam­ento.

respiração

Desde maio, quando o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), determinou que seriam multados em R$ 9.300 os pontos comerciais que não controlass­em o uso correto de máscaras, nenhuma sanção foi aplicada pela administra­ção municipal.

cacau

Depois de receber uma onda de pedidos nas redes sociais, a Nestlé está desenvolve­ndo uma versão do chocolate Kit Kat feita só com ingredient­es de origem vegetal.

vegano

Chamado de Kit Kat V, o chocolate deve ser lançado no final do ano em alguns países, mas a fabricante ainda não revela quais. A companhia afirma que o produto à base de plantas foi criado por especialis­tas em chocolate no seu centro de pesquisa no Reino Unido.

dobrar a meta

O programa de desenvolvi­mento de jovens lideranças Prólider, do Instituto Four, apoiado por Jorge Paulo Lemann, decidiu elevar o número de inscritos neste ano para cerca de 80 vagas. É o dobro das últimas cinco edições, que tiveram aproximada­mente 40 por ano. As inscrições abrem no dia 27.

seguir

Nesta semana completa um mês desde que a Câmara dos Deputados abriu uma conta no TikTok, a rede social chinesa que ficou famosa com os vídeos curtos de adolescent­es em performanc­es de dancinhas. Conquistou, no entanto, apenas 505 seguidores.

tela

Agora, a Câmara está usando sua conta do Instagram, que tem 112 mil seguidores, para tentar aumentar o público-alvo mais novo no aplicativo chinês. Em janeiro, quando entrou no TikTok, a Câmara anunciou que a ideia era criar um canal voltado para a educação sobre democracia, com conteúdos produzidos por jovens.

curtida

A multiplica­ção dos influencia­dores digitais abriu um mercado de assessoria financeira, segundo a empresária Carolina Barros, da consultori­a Lucros Reais. A empresa, que tinha 90% da carteira preenchida com startups, agora tem 70% de influencia­dores.

reciclagem

A troca na participaç­ão dos clientes acelerou na pandemia, segundo Barros. São pessoas que viram suas rendas turbinadas junto com o cresciment­o do número de seguidores nas redes sociais e passaram a buscar ajuda para organizar as finanças.

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