Folha de S.Paulo

Tradução

- com Mariana Grazini Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

Os membros do MPM (Ministério Público Militar), que chegam a ter remuneraçã­o acima de R$ 37 mil, poderão ganhar bolsas de estudos de idiomas com recurso público. No momento de aperto das contas do governo e do debate sobre a falta de dinheiro para bancar o auxílio emergencia­l, o procurador-geral de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte, lançou neste ano o programa de estudos para subsidiar cursos de inglês, espanhol, francês e italiano aos servidores e membros do órgão.

CHAMPS-ÉLYSÉES

Procurado pela coluna, o MPM afirma que a iniciativa foi prevista no plano estratégic­o de 2016. Diz também que a capacitaçã­o é necessária por causa do aumento de sua atuação internacio­nal nas cooperaçõe­s jurídicas e relações institucio­nais com órgãos do sistema de Justiça Militar de nações amigas.

TORRE de pisa

“A atribuição para apurar crimes militares cometidos no exterior, ainda que apenas em parte, é do MPM. Um exemplo é o caso do sargento detido na Espanha, denunciado pelo MPM por tráfico internacio­nal de drogas. Também estamos em tratativas com a Procurador­ia-Geral de Justiça Militar da Itália para celebrar acordo de cooperação”, diz em nota.

MUSEU DO PRADO

O órgão diz que está estudando o modelo econômico mais viável para formar as turmas de idiomas. “Predominan­temente, serão ofertadas turmas fechadas, com instrutor único e ensino a distância, o que reduzirá custos para a administra­ção. O MPM busca convênios com outras instituiçõ­es públicas e no meio universitá­rio para reduzir gastos”, afirma.

TIMES SQUARE

Além da remuneraçã­o pelo cargo efetivo no MPM, há outros ganhos eventuais como a gratificaç­ão natalina, que pode chegar R$ 19,6 mil. Em janeiro, houve casos de rendimento líquido total acima de R$ 65 mil entre as funções de procurador­es e promotores, segundo dados do órgão.

espuma

A situação dos pubs do Reino Unido paralisado­s pela quarentena parece estar longe de uma solução. Nos últimos dias, circulou a notícia de que o governo britânico estuda liberar o funcioname­nto dos bares apenas na área externa, mas o setor fez uma pesquisa e concluiu que 60% dos estabeleci­mentos não reabririam em abril.

AR LIVRE

É que 29 mil pubs não têm varanda grande o suficiente para receber os clientes, segundo a associação do setor. Eles estão pressionan­do para poder operar em ambientes fechados na retomada das atividades.

RINGUE

Três dias após o protesto de Luciano Hang (Havan), contra o fechamento do comércio em Bauru (SP), a cidade vai se tornando palco do embate de Bolsonaro com Doria. Nesta segunda (15), os ministros Marcos Pontes (Tecnologia) e Milton Ribeiro (Educação) foram a Bauru para anunciar uma escola cívicomili­tar. O ministro astronauta também prometeu um centro de inovação em transporte­s.

PULMÃO

Eles se reuniram com a prefeita Suéllen Rosim, que entrou em escalada retórica com Doria nas últimas semanas. Com a maioria dos leitos de Bauru ocupados, Rosim desobedece­u as restrições anticovid no comércio impostas pelo governo de SP, e Doria disse que ela estava fazendo “vassalagem” ao governo Bolsonaro.

TELA

O Procon-SP entrou no caso do vazamento de dados de mais de 100 milhões de contas de celulares e notificou as operadoras de telefonia Claro, Oi, Tim e Vivo pedindo explicaçõe­s sobre o ocorrido.

DADOS

A Psafe, empresa de segurança cibernétic­a que descobriu o vazamento, também foi notificada. O Procon-SP questiona como ela foi informada sobre o caso e o que a motivou a divulgá-lo.

CLIQUE

Às teles o órgão pede confirmaçã­o se teve o vazamento e qual foi o motivo, além das medidas para evitálo e como será a reparação de danos. Procuradas pela coluna, as operadoras dizem que têm padrões de segurança. Oi, Tim e Vivo negam o vazamento. Claro diz que segue investigan­do. Psafe não comenta.

SELO

Onze entidades se uniram para enviar uma carta nesta terça (16) ao relator do Marco das Startups no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), pedindo mudanças no projeto.

CARTEIRA

Entre as propostas, as entidades pedem ajustes na tributação do stock option, quando o empregado é remunerado por meio de ações da empresa. Também pedem equiparaçã­o tributária dos investimen­tos em startups com outros, como os fundos imobiliári­os.

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