SUBAM OS AUTOS
O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo admitiu dois recursos apresentados pela organização Católicas pelo Direito de Decidir e enviou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal) um processo que discute o uso do termo “católicas” pela organização.
bandeira
Feminista e pró-interrupção da gestação nos casos previstos em lei (estupro, risco à vida da mãe e anencefalia), a organização defende o acesso ao aborto legal, seguro e gratuito desde 1993 no Brasil.
borracha
Em outubro do ano passado, ela foi proibida pelo TJ-SP de utilizar “católicas” no nome após ação da entidade conservadora Centro Dom Bosco. Na decisão, o relator afirmou que não era “racional e lógico” o uso do termo “por entidade que combate o catolicismo concretamente com ideias e pautas claramente antagônicas a ele”.
megafone
Além dos apelos às Cortes, a Católicas pelo Direito de Decidir estuda a possibilidade de entrar com uma denúncia junto à ONU (Organização das Nações Unidas) e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para reivindicar o uso do nome.
prorrogação
O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares e líder do Movimento AR, José Vicente, lançará na quinta (13) o abaixo-assinado Cotas Sim, em defesa da manutenção, por mais dez anos, das cotas raciais no ensino superior.
receio
A ideia é formar uma frente de apoio ao projeto de lei já existente do senador Paulo Paim (PT-RS). Oficializada em 2012, a Lei de Cotas, poderá ser revista em 2022.
outdoor
Vereadores paulistanos protocolaram na Câmara Municipal um pedido de abertura de CPI para investigar brechas ou falhas na fiscalização da Lei Cidade Limpa. A comissão proposta pelo parlamentar Adilson Amadeu (DEM) alega que, após 15 anos da legislação, “novas tecnologias e formas de publicidade buscam ludibriar” os fiscais.
logo
Entre os exemplos, o vereador cita a “publicidade veicular das empresas” e a “enxurrada de motofretistas, ciclistas e entregadores que carregam baús ou mochilas desmedidas ostentando toda sorte de publicidade”. Um dos objetivos da CPI, segundo ele, seria antever mudanças no comportamento dos anunciantes.
símbolo
A morte do ator Paulo Gustavo fez com que o tema da saúde, ligado à Covid-19, fosse o mais discutido nas redes sociais na semana passada, correspondendo a 35% das manifestações realizadas entre 1º e 7 de maio. As publicações sobre o ator representaram, isoladamente, 24% do total.
bateu
O dado é da consultoria .MAP. De acordo com o levantamento, as homenagens ao ator foram, em sua maioria, associadas a críticas a Jair Bolsonaro e à gestão da epidemia. “O presidente sentiu o baque ao ser associado à morte de Paulo Gustavo a ponto de ter se manifestado, o que não vinha fazendo na morte de outras personalidades”, afirma o consultor Heron do Carmo.
lá atrás
Uma representação feita pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) junto à Comissão de Ética Pública, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência, denuncia o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e a médica Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde da pasta, por omissão em relação à crise do oxigênio que atingiu o Amazonas no início do ano.
omissão
O ofício também cita a tentativa de imposição, pelo ministério, do chamado “tratamento precoce” em Manaus e pede que os dois tenham sua conduta analisada. “Os servidores agiram de modo a colocar em risco a saúde e a vida da população”, diz o deputado.
honra páginas
A Editora Sextante adquiriu os direitos para lançar o próximo livro do publicitário Nizan Guanaes. A obra será baseada em artigo publicado no ano passado por Nizan em sua coluna na Folha, intitulado “Você aguenta ser feliz?”. Ele está sendo escrito com o psiquiatra Arthur Guerra.