Folha de S.Paulo

Desconto

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementa­r) deve soltar em breve o percentual do reajuste máximo autorizado para os planos individuai­s ou familiares neste ano. Há expectativ­as no setor de que pode vir até um reajuste negativo. Segundo a agência, o número ainda está sendo calculado e será divulgado após a conclusão dos estudos e a manifestaç­ão do Ministério da Economia. O índice considera a variação das despesas assistenci­ais dos últimos períodos.

AGENDA

Segundo a ANS, não há data definida para a divulgação do índice. O percentual será aplicável aos planos com aniversári­o entre maio deste ano e abril de 2022.

DIAGNÓSTIC­O

O cenário em que o novo percentual chega é de tensão no setor, que tem sofrido pressão de grupos de defesa do consumidor para que os planos de saúde segurem os preços na pandemia. Diferentem­ente dos individuai­s, que são obrigados a obedecer o teto da ANS, os coletivos têm o reajuste definido na relação comercial entre contratant­e e operadora.

REMÉDIO

Em um exemplo do alerta do setor na pressão contra os aumentos, a Qsaúde anunciou nesta semana que não vai dar reajuste anual em 2021 nos planos familiares e individuai­s e promete usar a tabela de outubro. A iniciativa incomodou a concorrênc­ia, mas pode ser que o percentual da ANS venha abaixo disso, pelas estimativa­s do setor.

DESTINO

Motoristas de aplicativo­s do Rio organizam um protesto contra o aumento do combustíve­l para o dia 18 de maio na porta da Petrobras, passando depois pela Alerj (Assembleia Legislativ­a do RJ).

CORRIDA

Segundo Luiz Correa, presidente do Sindmobi, que representa a categoria, os profission­ais questionam a política de preços da estatal e pedem aos deputados redução do ICMS.

CRONÔMETRO

Na quinta (6), um dia antes do anúncio da negociação da Andrade Gutierrez para a venda da participaç­ão de 14,86% na CCR, o volume de títulos negociados chegou a quase 40,6 milhões, mais do que o triplo da média operada desde o início de 2021, que foi de 12,3 milhões. O anúncio oficial foi na sexta (7).

LUPA

Ao Painel S.A., a CCR diz que não comenta a movimentaç­ão de seus papéis. A CVM (Comissão de Valores Mobiliário­s) afirma que acompanha e analisa as movimentaç­ões envolvendo companhias abertas, tomando as medidas cabíveis, quando necessário, mas não comenta casos específico­s.

PLACA

O mandato coletivo Mulheres por Mais Direitos, formado por três vereadoras do PSOL em São Caetano do Sul (SP), está pressionan­do a prefeitura para mudar os nomes de uma rua e de um centro médico que homenageia­m o fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, morto em 2014. O movim ento começou após as notícias sobre processos judiciais que acusam o empresário de crimes sexuais.

IDENTIDADE

Em abril, as vereadoras Bruna Biondi, Fernanda Gomes e Paula Aviles lançaram um abaixo-assinado que já supera 3.000 adesões à mudança, diz Biondi. Elas pedem que o prefeito altere o nome do centro médico para “Maria Odília Teixeira”, em homenagem à primeira médica negra do país, e envie um projeto de lei aos vereadores para chamar a rua de “8 de Março”, Dia Internacio­nal da Mulher.

VOZ

A Via, dona das Casas Bahia, diz que a família Klein nunca exerceu papel de controle na holding e que não fala sobre casos que possam ter ocorrido antes da atual gestão. A assessoria de imprensa de Michael Klein, filho de Samuel, também não comenta.

SEMENTE

Tim e Nokia vão lançar nesta terça (11) um programa piloto do 5G puro —que não depende da rede 4G— em áreas rurais. Os testes começam na fazenda modelo do IMA (Instituto Matogrosse­nse de Algodão), em Rondonópol­is. O ministro das Comunicaçõ­es, Fábio Faria, e a ministra da Agricultur­a, Tereza Cristina, irão ao lançamento.

FÔLEGO

Entre os novos anúncios de doações para o combate à crise da pandemia, a Coca-Cola vai oferecer R$ 9,5 milhões em ações contra a fome. A MetLife anuncia uma segunda rodada de doação de mais de R$ 500 mil ao Hospital Santa Marcelina, em São Paulo.

AR

A Bayer fala em doação de R$ 1,5 milhão ao plano de emergência do Unicef e R$ 1,2 milhão para equipament­os em seis estados e campanha de doação de cestas básica. A Vale, a BR Distribuid­ora e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás vão importar 300

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