Pazuello muda bula do Doril
General quer sumir da CPI
O general Eduardo Pazuello está armando altas confusões com uma turminha do barulho para melar seu depoimento na CPI da Covid. Documentos obtidos com exclusividade mostram que o atrapalhado exministro da Saúde tentou alterar a bula de um famoso remédio para dor de cabeça. Para a posologia, a redação seria: “Tomou Doril, Pazuello sumiu”.
A exemplo do que se fez com a cloroquina, a ideia era atribuir novos efeitos curativos ao medicamento alterando sua bula.
Uma fonte ligada à estratégia militar para a Saúde disse que a pasta ainda alteraria a bula da Novalgina para que lhe fosse atribuído o poder de transformar água em vinho; nas bulas dos remédios à base do canabidiol constaria, entre os efeitos colaterais, que o “remédio pode provocar comunismo”.
Em paralelo, o general Eduardo Pazuello coordena com as Forças Armadas o desenvolvimento de uma extensão do aplicativo de localização Waze. Documentos secretos revelam que o Pazuwaze adotará a voz de Pazuello para recomendar caminhos e direções.
Testes preliminares do Pazuwaze indicaram as seguintes orientações para ir de Copacabana a Ipanema: “Vire à direita no canal de Suez. Em seguida, pegue a avenida Paulista por 20 quilômetros até o município de Patópolis. Depois, se você está contente, bata palmas. Sua previsão de chegada é no dia D e na hora H”.
Novas técnicas de camuflagem também estão sendo desenvolvidas pela alta cúpula do Exército brasileiro para proteger o general de dez estrelas que fica atrás da mesa com o celular na mão. Trata-se de uma mistura da cor de burro quando foge com um extrato de óleo de peroba.
O setor de inteligência também estuda manobras mais sofisticadas: bigode, chapéu coco e óculos de armação preta para que o general Pazuello possa se camuflar de Mr. Potato Head e, com isso, não ser reconhecido nunca mais.
Uma força-tarefa também foi criada por um cabo e um soldado para reunir todo o leite condensado comprado pelas Forças Armadas em dezenas de contêineres com o objetivo de melar a CPI.
Caso nenhum desses estratagemas funcione, não estão descartadas armas guardadas a sete chaves. O Ministério da Defesa possui um orçamento secreto para a compra de tortas na cara, cascas de banana, esguichos de água e, principalmente, a aquisição de quantidades industriais de marmelada.